terça-feira, novembro 28, 2006

Tempo


Contagem decrescente!

Tenho este poema emoldurado no meu quarto

"Arriscar-se

Rir é arriscar-se a parecer doido...
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental...
Estender a mão é arriscar-se a comprometer-se...
Mostrar os seus sentimentos é arriscar-se a se expôr...
Dar a conhecer as suas ideias, os seus sentimentos, é arriscar-se a ser rejeitado...
Amar é arriscar-se a não ser retribuído no amor...
Viver é arriscar-se a morrer...
Esperar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
Não faz nada...
Não tem nada...
Não é nada!"

Rudyard Kipling


Para me inspirar...

sexta-feira, novembro 24, 2006

Nem acredito!


Encontrei-o!


Há uns anos (alguns!), resolvi ler um dos livros da minha mãe.
No início custou-me a lê-lo, devido às intermináveis descrições.
Mas acabei por devorá-lo, literalmente!
Adorei!

Só que, não sei como nem porquê, deixei de o ver na prateleira, junto dos outros romances.
Cheguei a pensar que talvez o tivesse emprestado e que o mais provável era tê-lo perdido.
Afinal enganei-me!
O meu pai ontem andou a fazer umas arrumações aqui no escritório...
Pelos vistos, o livro estava bem escondido.
Fiquei mesmo feliz.
Não volto a perdê-lo de vista!

(Devo dizer que a capa que aqui postei não é a mesma que tenho em mãos. A minha é uma edição de Junho de 1975!)

Fuga fugaz


Ontem fui até ao Porto.
Matosinhos, aliás.
Bem, acabei por passar pelos dois.
De Alfa, para não variar.
Já começava a sentir a falta de mais uma viagem.
Das minhas, breve.

Tão boa a sensação... mesmo indo sozinha.

Ficam os lugares e os rostos, vistos apenas uma vez.
A não ser que seja necessário voltar.
Há também aquelas pessoas que vão e voltam no mesmo comboio!

minha opinião

lendo isto...

"é inacreditável...
...a quantidade de coisas e pessoas (amizades, amores, futuros amores, experiências, viagens) que deixamos passar por termos medo, por sermos cobardes, ou simplesmente por sermos incapazes de reagir ou dar o primeiro passo. e depois? depois apercebemo-nos, quando as pessoas já foram, quando os timings já passaram, quando os amores futuros nunca o chegaram a ser, quando as amizades ficam irremediavelmente perdidas, quando as viagens acabam para os outros, sem nem sequer terem começado para nós, e quando tudo isto é acompanhado por uma esmagadora sensação de perda."


... penso, de imediato, naquela frase que diz que "vale mais arrependermo-nos de algo que fizemos do que de algo que não fizemos".
e percebe-se.
é que, quando não fazemos, ficamos sempre com aquela sensação de "e se... ?", muito angustiante!

eu penso assim.

agora, o que me faz mais confusão é quando alguém diz "se voltasse atrás, faria tudo da mesma forma".
o quê?
juro que não entendo!

há umas semanas, quando estive em Leiria - no V ENEJC - o Sr. João Lázaro, psicólogo, terminou o seu 'discurso' com essa ideia, precisamente. como se lesse os meus pensamentos.
qual é o objectivo? o nosso?
não é evoluirmos, enquanto pessoas, enquanto seres humanos?
se sim, qual é a lógica de, na eventualidade de podermos recuar no tempo, fazermos tudo da mesma forma?!
eu, se pudesse, faria as coisas de maneira diferente - na minha perspectiva, para melhor.
não teria cometido alguns erros, não teria magoado algumas pessoas, não teria confiado noutras...

respeito quem pense de outra forma.
mas não compreendo.
será essa uma defesa, para não se pensar demasiado, para não se sofrer com os possíveis erros, falhas ou enganos?!

claro que não temos de ser perfeitos.
e claro que aquilo que somos hoje é, em grande parte, fruto desses mesmos erros que cometemos em tempos.
mas havendo uma segunda oportunidade...

quinta-feira, novembro 23, 2006

Ó p'ra mim chateada! ;)

"CHOCOLATE = ASPIRINA

Afinal, os amantes de chocolate não têm razão para se privar dele, a não ser talvez os diabéticos ou os obesos.
Um estudo da Johns Hospkins University (EUA) revelou que uns quadrados de chocolate negro por dia ajudam a melhorar a saúde do coração.
Os grãos de cacau têm uma substância que produz um efeito bioquímico semelhante ao da aspirina, reduzindo a hipótese de formação de coágulos sanguíneos. O consumo regular deste chocolate pode reduzir os riscos de ataque cardíaco para quase metade."


(in Visão nº 716, 23 a 29 Novembro 2006, pág. 24)


Não que fosse deixar de o comer...
Mas assim não me sentirei tão culpada!



Hmm...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Uma das minhas músicas

Jewel - Foolish Games


(Ouçam-na de olhos fechados!)


"You took your coat off and stood in the rain
You were always crazy like that
I watched from my window
Always felt I was outside looking in on you

You were always the mysterious one
With dark eyes and careless hair
You were fashionably sensitive, but too cool to care
Then you stood in my doorway, with nothing to say
Besides some comment on the weather

Well in case you failed to notice
In case you failed to see
This is my heart bleeding before you
This is me down on my knees

These foolish games are tearing me apart
Your thoughtless words are breaking my heart
You're breaking my heart

You were always brilliant in the morning
Smoking your cigarettes, talking over coffee
Your philosophies on art, Baroque moved you
You loved Mozart and you'd speak of your loved ones
As I clumsily strummed my guitar

You'd teach me of honest things
Things that were daring, things that were clean
Things that knew what an honest dollar did mean
So I hid my soiled hands behind my back
Somewhere along the line I must've gone off track with you
Excuse me, think I've mistaken you for somebody else
Somebody who gave a damn
Somebody more like myself

These foolish games are tearing me apart
Your thoughtless words are breaking my heart
You're breaking my heart


You took your coat off and stood in the rain
You were always crazy like that"


Conheci esta música através do Chuva de Estrelas.
Apaixonei-me pelas duas: a canção e a cantora.
A rapariga interpretou-a na perfeição.
Por isso, acabei por comprar o cd da Jewel... apenas pela faixa nº 4!

domingo, novembro 19, 2006

Particularmente

Esta época do ano é-me particularmente difícil de atravessar.

Pelo clima, talvez.
Pelas lembranças...
Pelo balanço que acabo por fazer, de mais um ano.
E em que tudo permanece - parece-me a mim - na mesma.
E não que eu não tivesse feito nada para alterá-lo!


Enquanto isso, ouço músicas assim!


"I Can

MY BACK'S AGAINST THE WALL
MY DREAMS ARE ON THE FLOOR
I'M OUT OF LUCK
EVERY DAY IS HARDER
SEEMS I'M GETTING FURTHER AWAY
IT WOULD BE SO EASY
STARTING TO BELIEVE IN GIVING UP
SOMETHINGS GOT TO CHANGE

DON'T KNOW IF I CAN KEEP THE FAITH

EVERYBODY'S TRYING TO SAY THE ODDS ARE IMPROBABLE
THEY DON'T KNOW WHAT'S INSIDE OF ME

I CAN
COZ I BELIEVE I CAN, I WILL
I'M HOLDING ON UNTIL I DO
NOT GIVING UP, I'M GONNA FIND A WAY TO PUSH ON THROUGH
THOUGH I AM, JUST AN ORDINARY MAN
I'M GONNA DO MY BEST
I KNOW I AM SOMEBODY

I CAN

SOMETHING ELSE INSIDE IS TELLING ME TO NEVER LET IT DIE
JUST BECAUSE A MOUNTAIN SEEMS A LITTLE HIGH TO CLIMB
SOMETHING IN MY SOUL SAYS NEVER LET IT GO
AND DON'T YOU HIDE
DON'T LEAVE YOUR DIAMOND IN THE ROUGH
YOUR RUBY IN THE DUST

LET IT SHINE

EVERYBODY'S TRYING TO TELL ME THAT IT'S IMPOSSIBLE
THEY DON'T KNOW WHAT'S INSIDE OF ME

I CAN
COZ I BELIEVE I CAN, I WILL
I'M HOLDING ON UNTIL I DO
NOT GIVING UP, I'M GONNA FIND A WAY TO PUSH ON THROUGH
THOUGH I AM, JUST AN ORDINARY MAN
I'M GONNA DO MY BEST
I KNOW I AM SOMEBODY
I CAN


I'M GONNA PUSH IT, GET ABOVE IT
TEAR DOWN THAT WALL IF IT'S BRICK BY BRICK
GOTTA DO IT, I'VE GOTTA BE

I'M NOT GONNA LEAVE MY DREAMS IN THE DARKNESS

WELL I KNOW, DO YOU KNOW IT TO

I CAN, I WILL
I'M HOLDING ON UNTIL I DO
NOT GIVING UP, I'M GONNA FIND A WAY TO PUSH ON THROUGH
THOUGH I AM, JUST AN ORDINARY MAN
I'M GONNA DO MY BEST

I KNOW I AM SOMEBODY

WHEN YOU KNOW YOU ARE SOMEONE
YOU CAN, EVEN IF YOU STAND ALONE
YOU FIND THE STRENGTH TO CARRY ON
JUST BELIEVE IN YOURSELF
EVEN IF YOU ARE THE ONLY ONE IN THE WORLD
IT'S YOUR LIFE, YOU DONT GET A CHANCE TO LIVE IT TWICE
I KNOW, KNOW YOU ARE SOMEBODY
I KNOW I AM SOMEONE

AND I CAN"

Brian Harvey

quinta-feira, novembro 16, 2006

Indignação

Mas o que é que se passa?

É suposto fingir que não se vê, que não se sabe?
Será preferível seguir a norma?
Ou a opção é a sanidade mental e, consequentemente, a solidão?!


Cada vez tenho mais certeza de que nasci na época errada!
E cada vez concordo mais com alguém que dizia que esta sociedade confundiu "liberdade com libertinagem".


De facto, não me identifico com esta ausência de valores...

Resposta a um desafio...

... lançado pela minha amiga GK.


"Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue".


1 - Passar sempre a minha roupa a ferro, vá para onde for. Não suporto a ideia de sair de casa já amarrotada!

2 - Tomar banho. Adoro! E o ritual é sempre o mesmo.

3 - Falar sozinha. Por ser filha única, eventualmente, mas também por não estar a toda a hora acompanhada... e por ser um pouco reservada.

4 - Ouvir muito uma música que adore! "Repeat" até me aborrecer, se for esse o caso. E, conforme o ritmo da música, chego a imaginar possíveis coreografias e performances...

5 - Corrigir-me e corrigir os outros. Mas em relação aos outros, faço-o habitualmente em silêncio, só para mim mesma. É que, quando era mais nova, tinha o hábito de o dizer e a maioria das pessoas levava a mal!


Muitas manias ficam por publicar.
E ainda bem que assim é!


Passo a palavra a:

domingo, novembro 12, 2006

Para quem gosta de cinema...

... eis este espaço, que já era para ter aparecido há mais tempo.
Mas o meu amigo Filipe não se decidia!

Enjoy it!

;)

He made it!

No meu post anterior, coloquei um vídeo de uma das minhas grandes paixões musicais: os East-17.
Dos quatro membros da banda, havia um que sobressaía.
Para mim, claro.
Enfim, poderia começar a enumerar qualidades de alguém que nem sequer conheço, tal qual a adolescente que já lá vai no tempo.
Não o vou fazer - queria apenas contextualizar o que vou dizer a seguir.

Neste meu reencontro virtual com o Brian Harvey, fiquei a saber que, há precisamente ano e meio, ele teve um grave acidente de automóvel.
"O quê?!" - pensei, chocada.
Esteve inconsciente durante três semanas, já depois disso também esteve algum tempo sem falar e sem andar.

Mas, logo a seguir, veio o alívio.
Agora sei que está recuperado!


(Que estranho, tudo isto.)

Mas mais estranho é haver tão poucas notícias sobre o sucedido e todo o processo de recuperação.
Cá, então, eu nunca saberia de nada.
Se não fosse a internet...
Já na altura em que os 'acompanhava', conseguia fazê-lo graças ao canal de música Viva.
Nem a MTV!

Bem, deixo-vos alguns links de notícias sobre o acidente:

Harvey regains consciousness

HARVEY'S ODE TO POTATO CAR TRAUMA

Former East 17 Brian Harvey Released from The Hospital

Brian Harvey Hopes To Walk Again Some Day

HARVEY FOCUSES ON US DEAL


Entretanto, descobri este pequeno vídeo, gravado em Junho deste ano, a provar que o Brian está bem vivo.
E recomenda-se! :)
(Foi gravado por umas fãs, à saída de uma reunião. O Brian, juntamente com o John e o Terry, também dos East-17, têm actuado juntos.)

Brian Harvey



Para quem tiver mais curiosidade, pode procurá-lo no MySpace (e ouvir duas músicas do seu álbum Solo).

sábado, novembro 11, 2006

Paixão musical

Someone To Love


Enquanto meio mundo gritava pelos Take That, eu preferia deliciar-me a ouvir East-17.
Este foi dos últimos singles...


"First Thing in the morning when you just arrose your eyes still closed
Your getting up, your feeling down, maybe it cos your beds creased on one side
you can't hide your face was smiling while you heart wears a frown
Always moving on, no place to go home, living alone why should it have to be this way?

We all need someone to love,
we all need someone to love
holding and kissing you
when you go missin you
Keeping you warm from the cold of the night
We all need oh someone to love

your running your hiding you hurt inside
for memories you can't get away
from the pain in your heart
tossing your turning you'll see all you would learn
in a childhood dream can keep it together while your world falls apart
your just like them, they don't agree, living alone why does it have to be this way?

We all need someone to love,
we all need someone to love
holding and kissing you
when you go missin you
Keeping you warm from the cold of the night
We all need oh someone to love


holding and kissing you when you go missing you
keeping you warm from the cold of the night
and to be your companion its all understanding your
every need to be alright
holding and kissing you when you go missing you
keeping you warm from the cold of the night
and to be your companion its all understanding your
every need to be alright

(...)"

sexta-feira, novembro 10, 2006

Pinkshits

Apresento-vos mais um cantinho da blogosfera.

:)

Reportagem


Um dos workshops que fiz no fim-de-semana passado, durante o V ENEJC.
Com Paulo Chitas, Editor de Sociedade da revista Visão.
Tendo em conta que um workshop é uma formação breve, mas intensiva, que alia a teoria à prática, o que se passou foi mais um debate: tiraram-se dúvidas, fizeram-se observações/comentários, trocaram-se opiniões e experiências...

Tudo isso partiu de um documentário.
"
War Photographer", de Christian Frei deu-me a conhecer James Nachtwey.

E quem é James Nachtwey?
É, provavelmente, se não o melhor, um dos melhores repórteres de guerra de todo o mundo, mas repórter fotográfico ou, se preferirem, fotojornalista. 'Especializado' em zonas de conflito e/ou de extrema pobreza/miséria.

Impressionante!
Não só pelas imagens - tanto do documentário como das próprias fotografias dele - mas, essencialmente, por ele, James Nachtwey.
Sem querer 'endeusá-lo', fiquei particularmente tocada com a postura dele.
Com o silêncio que o acompanha.
A compreensão.
Fascinou-me a sua dedicação, que é total.
Nem poderia ser de outra forma.
É, sem dúvida, um trabalho muito solitário.
Até há quem, no documentário, o designe de "singleminded".

Será ele, James Nachtwey (assim como tantos outros repórteres de guerra), uma pessoa normal?
Permitir-se-à levar uma vida banal?!
Não acredito!


Para quem vive a fotografia:

"If you're pictures aren't good enough, you're not close enough"
Robert Capa