terça-feira, fevereiro 28, 2006

Stairway


Porque tento sempre melhorar enquanto pessoa... filha, neta, sobrinha, prima, amiga, ... namorada, menina e mulher.

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Precisão

"O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição."

Clarice Lispector

Li isto aqui.
Gostei particularmente desta parte!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Registadas

Tinha eu os meus 7 anos... a minha tia, irmã mais nova da minha mãe... com cancro da mama (aos 33 anos).
Já com 16... uma amiga, colega de turma e de escola... num acidente de mota (aos 16 anos).
Agora, aos 23... a minha primeira professora de canto (durante 5 anos) e que foi, em tempos, uma grande amiga... com uma embolia - quase 48 horas depois de uma operação (aos 30 anos).

Posso dizer que estas foram, até hoje, as perdas que mais me marcaram!

Mais um...

... mas não deixa de ser especial, por ser nosso, de algumas meninas! ;)

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A reter

Oprah, mais uma vez.
Venha quem vier, é um óptimo programa.
Arrisco a dizer que é bem mais do que isso!
Porque fala da vida: lições de vida, experiências, pessoas... e sempre com uma abordagem positiva, isto é, tentando sempre (ajudar a) retirar uma mensagem, um ensinamento, de tudo o que acontece.

Hoje, e nem a propósito, retive isto:

"a morte serve para ensinar-nos sobre a nossa própria vida".

Nem mais!

Partiste

Espero, sinceramente, que tenhas conseguido ser feliz!

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Curiosidade

Uma vez que já mo perguntaram diversas vezes, eis de onde tirei o meu nick:


"Voá Borboleta

Voá borboleta, abri bôs asas e voá
Bem trazêm quel morabeza
Qaund m'oiábô
Bô ca têm ninhum tristeza
Mesmo si bô ta morrê manhã
Dôr ca ta existi pa quem voá

Borboleta, borboleta
Abri bôs asas e voá, mesmo se vida bai amanhã
Borboleta...
Se um prende vivê ess vida
Cada dia voá

É um mensagem pa tude gente
Qui tá sobrevivê, tude alguêm sim força pá voá vivê
Lá na mei de escuridão,
Nôs podê encontra razão
Só nôs credita
Nôs podê voá

Borboleta, borboleta
Abri bôs asas e voá
Mesmo se vida bai amanhã
Borboleta
Nôs podê vivê nôs vida
Cada dia voá"

Sara Tavares

Ainda...

... ontem: Benfica!!!

Direito de resposta

Bem, vejo-me tentada a responder a este comentário:

"Anonymous said...

estes teus posts cheios de pseudo-intelectualidade partem-me todo. Reduz-te à tua insignificância, menina...(podes apagar o comentário mas agora já o leste e vais ficar a matutar quem sou)"


Não vou apagar comentário nenhum, porque, acima de tudo, sou a favor da liberdade de expressão (ou ñ fosse eu cidadã, inteligente - e não (pseudo)intelectual - e de jornalismo).


Aquilo a que chamas de posts cheios de isto ou daquilo, são simplesmente desabafos, pensamentos... que coloco, muitas vezes, em frases assim, não tão claras.
E porquê?
Porque quem já o sentiu ou já o pensou, vai perceber perfeitamente o que quero dizer.


Realmente não me considero insignificante.
Sei que sou importante: para mim!
E para os meus!


Matutar sobre quem tu és?
Hmm...
Acredita que tenho mais com que me preocupar e ocupar.


Com tantos blogs, que fazes tu aqui?!

Isto, porque de facto não tenho paciência para quem se esconde atrás de um anonymous.
Sinónimo de pseudo-frontalidade, pseudo-assertividade, pseudo-maturidade...

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

sábado, fevereiro 18, 2006

Casino, casino...

Parece que hoje é dia de revisitar memórias.

Acabei de ver (na RTP Memória!) um episódio de Casino Royal, de 1990).
Saudades!

Aproveito, aqui,
E faço a minha vénia a
Alguém de quem gosto desde que me lembro, ou seja, desde sempre,
Alguém que admiro, acima de tudo,

Alguém que adoraria conhecer...
Herman José!

Imenso


O que sinto
(O que já senti)
O que ainda quero sentir
Ver
Viver
Conhecer
Partilhar
Amar
Construir
...
Contigo!

A dúvida, de ser recíproco, persiste.

Flos Agrestis

Bingo

Triângulo Jota é o nome de uma colecção de livros juvenis (da autoria de Álvaro Magalhães), que devorei.
É também o nome de uma série de televisão, na RTP.
Ainda não tinha conseguido ver nenhum episódio, desde que começou.
Até hoje.
Terminou mesmo agora mais um... e logo "O Beijo da Serpente", o primeiro capítulo que li, mais do que uma vez.
Que pontaria!
Claro que não é a mesma coisa.
Tem de ser mais condensado, com menos pormenores, com menos personagens...
Gostei de ver, mesmo assim.

Não me contes o fim (2)

"Chorei depois, muito depois, nessa noite. (...) pedindo (...) que as estrelas do céu fossem seres vivos, inteligentes, testemunhas comovidas dos meus fracassos."

"Na realidade, é tão ofensivo chamar cobarde a um homem como puta a uma mulher, e igualmente irreversível, porque o epíteto se cola à pessoa para sempre como uma cola extra-forte que nenhum diluente consegue solver, e, sobretudo, porque fere a única zona realmente sagrada do ser humano: a dignidade."

"A vida detesta equívocos e, não sei como, arranja sempre maneira de nos obrigar a desfazê-los."

"Há lágrimas que não se vertem, mas que se esvaem internamente, como hemorragias."

"Não importava o que falávamos. Havia um discurso que passava dele para mim e o inverso e que dizia o que não conseguíamos formular."

"A vida é feita de suposições e ganha quem melhor se saiba orientar nas trevas da incerteza. Na realidade, todo o humano aceita o enigma da vida com relativo desportivismo, apesar de transcender as suas capacidades. Mas não estaria nessa dificuldade, sobretudo, o interesse da vida?"

"A vida fala, nunca a ouviste?"

"O passado instruíra-me e educara-me, mas também me marcara."

"Preciso de si, não sei viver sem si. Acredite que tentei, mas não consegui. É isto o amor? Ou é apenas o sangue, esse sortilégio que nos transcende e subjuga?"

"Não, nos homens não pode ser tão grave. Para eles, ser pai é uma emoção, uma responsabilidade e um encargo. Ser mãe é muito diferente. É encher o corpo como um balão até à imobilidade, durante nove meses, e uma dedicação insone para o resto da vida."

"(...) saberiam eles o que significa falar e sorrir, seduzir ou trabalhar, discutir, cozinhar, comer, dançar ou arredar um móvel jorrando sangue continuamente e ter que proceder como se nada fosse, naturalmente? Viver em permanente hemorragia, com um penso ensopado entre as pernas ou um cilindro espetado na vagina, e ter que mudá-los seis vezes ao dia no lavabo sujo de uma estação de comboios, num bar de praia, num restaurante, num avião, num barco, num acampamento, numa excursão de camioneta ou numa prova desportiva? E tudo isto desde os treze anos, durante quarenta, todos os meses e ao longo de cinco dias?"

"Mas ouvir um homem chorar alto, sem vergonha nem domínio, é um tormento insuportável a qualquer coração, mesmo de pedra."

"Também aprendi: podemos inspirar aos outros forças que não possuímos."

Rita Ferro

Não me contes o fim (1)

"A vida (...). Vale por si só e não por nós, e é por isso que custa deixá-la."

"Nem a felicidade é tão rica, tão fecunda como o sofrimento. Mas uma sem o outro não subsiste, é aceitar e pronto."

"É-me penoso avaliar-me, quanto mais descrever-me. Há dias em que me sinto cativante e difícil de ignorar, noutros incolor, insignificante, invisível."

"O que vivi já ninguém me tira."

"Cultura era outra coisa: observar e ler, saber e perdoar, partilhar com humildade, mesmo esforçada."

"Era aquilo o sexo, então. Derretia-nos, como o sol faz à neve, e tornava-nos líquidos e voláteis, obedientes. Entorpecidos, escravos. Era diferente do que imaginava, mas forte. E contraditório, também. Mas era bom, não podia dizer o contrário. Bom e mau, bom e mau."

"Comunicar com pessoas de língua diferente não é o mais difícil. É preciso dominar outro idioma, o da comunicação com as almas, mais cifrado e complexo. Aprender a traduzir o que as pessoas são, ou querem dizer, para além do que fazem, falam ou parecem, exige intuição, cultura e curiosidade, certamente, mas sobretudo atenção."

"Seria bom saber a quem, ou como, tivemos o condão de tocar, mas essa consolação ninguém a tem."

"Não há regras. Há gestos grandes que nos deixam impassíveis e atitudes mesquinhas que mudam a nossa vida. Depende do dia, da lua, do estado de alma, do tempo, da atenção, da autoria."

"Talvez, talvez, talvez. É com a dúvida, e não com a certeza, que temos que lidar todos os dias."

"Cada pessoa é um cosmos, mesmo as que nos parecem lineares."

"Há pares cuja sensibilidade sintoniza desde o primeiro momento e que podem investir toda a sua energia na realização de sonhos e projectos; enquanto outros, pelo contrário, se desgastam em argumentações defensivas, perdendo um tempo precioso e consumindo-se até à ruptura, que chegará mais tarde ou mais cedo."

"Extraordinária a influência que os diferentes climas exercem sobre nós e que bom descobri-lo na pele!"

"(...) com os anos, verifiquei que também podemos amar as imperfeições da pessoa amada, perigosamente."

"Lá estava a vida, de novo, a testar-me, troçando de tudo o que eu aprendera até então ao colocar-me perante uma questão sem precedentes! Que adiantava agora o que sabia?"

"Parece fácil, e civilizado, o gesto de envergar uma manga de plástico no momento certo, mas a verdade é que há, na nudez, um instante de inconsciência que desfoca a realidade e desconsidera todos os riscos. É um mistério, um fenómeno, um abismo de esquecimento que se opõe a toda a modernidade e se repete em todas as gerações, e que, arredado do cenário de expectativa, rendição e pudor vivido por duas almas que se descobrem, parece vândalo, primitivo."

"Enquanto se despia e me despiu, pensei em como era diferente a nudez nos dois sexos. Ainda hoje penso. Nos homens, aquele impudor sadio, confiente e despreocupado - quase ridículo. Em nós, este confrangimento subalterno e humilhante perante a consciência de uma barriga menos lisa, de um peito menos firme, de gordura ou cicatrizes."

"Depois de uma inconciliação como esta, dolorida e prolongada, ao verificar-se que a outra parte nos não guardou ressentimento, ficamos com uma expressão idiota e um insuportável sentimento de desperdício, lastimando só então o tempo perdido e perguntando-nos por que razão demorámos tanto tempo a executar um gesto tão simples e de efeitos tão libertadores na nossa vida. Mas, com a idade, verifica-se que é uma decisão que não pode ser acelerada por conveniência, antes que a honestidade a autorize, o nosso sentido de justiça a legitime e, sobretudo, o último fôlego de orgulho se extinga dentro de nós. Tudo tem a sua hora, no que respeita à consciência, e o tempo nunca se perde, ganha-se."

"Crescer era perdoar as circunstâncias e seguir em frente! Era agarrar num património herdado, financeiro ou cultural, afectivo ou social, concreto ou imaginário, indigente ou luxuoso, e, com isso, tentar construir qualquer coisa!"

Rita Ferro

Novamente...

... em casa.
Cansada.
Mas valeu a pena.
Deu para matar saudades e ficar com mais ainda!
Tive uma entrevista para um trabalho no centro comercial Vasco da Gama: correu bem, mas para já não estou interessada. Se é para ir para Lisboa trabalhar, que seja em grande.
Fui ao casting da RTP. Verdade!
Eu, que já não fazia nada disto há algum tempo... há bastante tempo, mesmo.
Mas é como andar de bicicleta, não se esquece.
Consegui, pelo menos, fazer como queria.
Só que é muita gente. Escolhem apenas uns dez. E, no final, não ficam esses dez.
Enfim.
Fica a experiência!
O melhor, aquilo que guardamos sempre é o convívio.
Para lá, fui com uma amiga, a Ana.
Éramos duas, de início... passámos a ser quatro: a nós 'juntaram-se' a Tânia e o Hélder.
Muito divertido.
O momento mais engraçado do dia foi por volta da hora de almoço.
Nós, em plena Avenida Marechal Gomes da Costa, a comer uma pizza que tínhamos encomendado.
É que não havia outra hipótese de podermos comer... a não ser saindo dali, indo de carro a algum lado.
Foi demais!
Depois deu para ir a casa, descontrair um bocadinho, fazer as malas, para depois voltar para fazero casting.
Como era muita gente, foram distribuídas senhas de marcação. Tivemos sorte, porque ainda fizémos ontem, mas houve quem ficasse para hoje e para domingo.
Ah, o que também é giro de ver é a variedade de pessoas que se encontra em situações deste género.
E tudo para o mesmo.
Vi algumas pessoas conhecidas, de Coimbra e não só.
Colegas de curso, também.
:)
Agora é voltar ao dia-a-dia.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

De ida...

... até Lisboa.
É verdade, lá vou eu outra vez.
E não, não me estou a queixar. Muito pelo contrário!
(O único senão é o $, que não é muito.)
Sempre gostei de andar entre cá e lá.
Mas neste momento sinto vontade de assentar, por lá.
Ainda mais agora...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Fugimos?!

Neste dia

Apetece-me dizer tudo.
Apetece-me também não dizer nada, marcando a diferença.

Assim sendo, passo a citar:

"(...) quando apareceste, eu parei para pensar e só ouvia o que sentia e o que sentia era algo de novo, de diferente, uma paz inesperada, uma doçura desconhecida, uma alegria imensa que me fez acreditar em ti, e, mais importante do que tudo isto, me fez acreditar em mim."

Nazarenas e Matrioskas, Margarida Rebelo Pinto

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Manias (conclusão)

Passo o desafio a:

ff,
Voz Oblíqua,
RosarioA.,
ivamarle,
Azul Permanente.

Open arms

Mesmo sem ter a música, consigo ouvi-la...

"So now I come to you, with open arms
Nothing to hide, believe what I say
So here I am with open arms
Hoping you’ll see what your love means to me
Open arms"

Não sou capaz de me descolar da versão da Mariah Carey, por isso, também grito:

"Wanting to hold you, wanting you near"!

1 mês

Fez ontem 1 mês que algo aconteceu comigo...

Algo de muito bom.
Algo que me fez voltar a acreditar.
Algo que me faz pensar nas sincronicidades da vida.

domingo, fevereiro 12, 2006

Manias

Bem, alguém me fez um desafio: o de publicar, aqui, 5 das minhas manias.
Sim, tenho mais do que 5, sem qualquer dúvida. Mas pronto, cá vão apenas algumas delas...

Primeira:
Ando sempre de pastilha elástica. Sempre!
Seja de dia, de tarde, de noite. Esteja onde estiver.
Claro, fora quando estou a cantar ou a falar ao microfone. Porque até a dançar costumo estar de pastilha na boca.
Quando o sabor começa a desaparecer, substituo por outra.

Segunda:
Roer as peles. Ou seja, não roo as unhas mas as peles à volta das unhas. Sim, essas não me escapam.

Terceira:
Limpar e arrumar.
Estou sempre a colocar as coisas no devido lugar. Seja um tapete fora do sítio, a toalha do wc que acabou de ser usada e está toda amassada, enfim...
Só não limpo a casa mais vezes, ou porque não tenho tempo, ou porque estão pessoas em casa.
E essa quase que é, por si só, uma outra mania - quando limpo é tudo, não gosto de fazer as coisas às prestações; e gosto de estar sozinha em casa para o fazer, sem correr o risco de vir alguém sujar aquilo que acabei de limpar.

Quarta:
O meu cabelo.
É mesmo uma grande mania.
Tem de andar sempre lavadinho e direitinho.
Se não estiver como quero, resolvo o problema apanhando-o com um elástico. Já não o deixo andar solto.
Mas normalmente não me desilude.
Se bem que há sempre aqueles dias em que, por mais que olhe, não gosto do que vejo.

Quinta:
Banho.
Adoro tomar banho.
Sentir-me limpinha, lavadinha.
Mil vezes o cheirinho do banho do que o de um perfume.
E, sempre que posso, lavo os dentes no banho - a sensação de limpeza ainda é maior - e a depilação também é sempre feita durante o banhinho. Não há melhor.

Manias!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

terça-feira, fevereiro 07, 2006

É mesmo assim!

Há duas conclusões possíveis:

por puro entretenimento ou por não saber, de facto, dar-se a 200%.


É perguntar e ficar atenta à resposta, antes de dita, revelada... no olhar!

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Cinema 2

Ontem foi a vez de ir ver O Libertino.



Johnny Depp está sempre melhor, se é que é possível!
Incrível, a capacidade que tem de se metamorfosear.
Rendi-me àquele olhar, quando lhe perguntaram "quando foi a última vez que estiveste sóbrio?".
Tão verdadeiro!

Quanto à história...
Tão real! E (porque não) tão actual!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Sic Mulher

Estou, neste preciso momento, a ouvir Melanie C.

"This could be the first day of my life."

Sempre que lhe ouço um novo single fico a gostar ainda mais.
Adoro!

Praia

Cheguei há pouco da Figueira da Foz...

Fui até lá com uma amiga, para passear um bocado, sentir o cheiro do mar e molhar os pés, claro.
Sim, estava frio (a uma certa altura já nem sentia nada dos tornozelos p'ra baixo), mas isso foi o menos.

Curioso:
Há medida que os anos vão passando, sinto mais a falta de ir até à praia.
A ver se me obrigo a fazer o percurso Coimbra-Figueira da Foz-Coimbra mais vezes!