sábado, outubro 29, 2005

É bom saber...

... que há alguém a ler o meu bloguito (como gosto de lhe chamar). :)

Digam o que disserem, o que se escreve é para ser lido.

Portanto, Obrigada pelo feedback!

sábado, outubro 22, 2005

Que droga!


No Sapo, encontrei um texto na secção direccionada à Mulher:


Comemos muito porque:
40% a nossa vida tornou-se monótona
45% nos sentimos inseguros
15% é uma tendência hereditária


O corpo se enche se a vida é vazia
O que acontece no cérebro é que a busca de alimento compensa a insatisfação sexual, a carência afectiva, o falhanço profissional, uma briga que nos deixou a boca "amarga". Ao contrário o divertimento, o prazer físico, uma satisfação profissional, um dia "bom" e uma "plenitude" espiritual podem reduzir e anular a nossa exigência de alimentação
.”



A quem o dizem... :(

É mesmo uma droga, só que não é álcool, nem nada que se pareça, é mesmo a comida.
Não que a comida seja uma droga, mas sim aquilo que se faz com ela.
Comer demais, até encher... sem saber porquê...
e às horas mais estrambólicas: se for preciso logo após uma refeição (ou seja, não é por se ter fome!) e à noite (a hora menos indicada para comer, comer, comer!)...

Felizmente, agora já ñ me vejo com este meu pequeno ‘drama’ diariamente, 24 horas por dia...
Mas ainda me ataca vezes de mais...


É mais uma luta diária!

Problema De Expressão


"Só pra dizer que te Amo,

Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto."



Ontem vi um concerto dos Clã na Sic Radical, no novo espaço de emissão CC Estúdio 2.

São as músicas, as letras!!!

Eles são simplesmente fantásticos, principalmente a Manuela Azevedo: uma voz poderosa, uma força incrível, um grande poder de expressão!

quarta-feira, outubro 19, 2005

Hei-de lá chegar!


Isto de começar a trabalhar, logo após ter terminado o curso, foi óptimo.

Porque, mesmo sem receber nada em troca (falo de salário, de dinheiro, de remuneração), vale sempre pela experiência, por poder colocar em prática tudo o que já aprendi...
E porque só assim é que me faço conhecer!

Pensei é que a minha voz, a minha leitura, principalmente, fosse melhorar num prazo muito mais curto.
Pronto, se calhar estou a ser demasiado impaciente...

É aquela vontade de fazer as coisas sempre melhor.

Mas como dizem por aí que "quem quer, pode", aposto que o segredo é não desistir!!! :)

segunda-feira, outubro 17, 2005

Faz parte



As escolhas difíceis que a vida nos coloca...

O vazio que fica, por vezes...

A (in)certeza do não arrependimento...

O quebrar certos laços...


Faz parte, é assim que crescemos, mas chega a ser cruel!

sexta-feira, outubro 14, 2005

Se o dizem...

Outro dia, ia eu de comboio a caminho de Coimbra, fiquei a saber que sou uma freak do tampo!!!

(designação para aquela mania que eu - e acredito que mais pessoas - tenho de colocar sempre a tampa da sanita para baixo; é que não percebo porque a deixam sempre levantada!)

domingo, outubro 09, 2005

Até agora


Além da família, claro:

Joana, Hugo, Andreia, Micas, Pxixão, Amélia, João Gabriel;
Lubélia, Patrícia, Liliana, Catarina;
Daniela, Mónica, Vanessa, Liliana, Carla, Ana, António João;
Ana, Diana, Carla, Gabriela, Nuno, Paulo;
Carla, Paula;
Andreia, Rita, Filipe Jorge Xavier, Fátima;
Hugo, Carina, Mónica, Sofia, Ascensão Montenegro, António Gama;
Craveiro, Paula, Vera, David, Piri;
Daniel, Pita, Ana 1, Ana Té, Toino, Hélio, Piriquita, Kaká, Keké, Cátia, Maria Helena, Guilherme, Jerónimo, Mancha, Susana;
Ana Reis, Patrícia, André, João, Tó Pê, Madalena, Luigi, Marlene,Luciana, Andrea, Ana Queirós, Alcinda, Cátia, Patrícia, Andrea H., Ana Sofia, Gisela, Sandra, Carol, Hazze, Nélson, Sérgio; Tiago, Miguel, Pratas, Mariana, João, Sandra, Fátima, Joana, Blind, Telma, Ramira;
JP, Filipe S., Filipe M., Besteiro, Bruno, Ana Jorge, Armando, Artur, Raquel, Sofia, Catarina, Natasha, Sílvia, Margarida, Raquel, Sónia, Anita, Nuno, Tiago, Diana, Marta, Virgínia, Anthony Brian, Rafa, Fred;
Cristiana, Ana, Tiago, Catarina, Gisa, professora de Cultura Portuguesa, Lucas, Mónica;
Gabriela, Sofia, Rita, Diana, Ricardo, Viegas, Marisa, Jerónima; Sansão Coelho, Libelinha, Ana Jorge, Paula Careto, Catarina;
Galina, Cátia, Cláudia, Catarina, Jonas, Ana Semião, João, Cláudia, Ângela, Sara Meireles, Sílvio Santos, Francisco Amaral, Marco António, Carlos, Vânia, Alexandre, Catchy, Ana, Ricardo, Luís, Patrícia, Cristiano, Nanci, Alexandra, Rita, André J., Stephan, Alexandre, João, o (meu) holandês;
Paulo Vicente, Tiago, Olga, André, Vera, João, Alexandre, Sandra, António Cerveira, Jorge Correia, Elsa Ferreira, Armando Pires, Joana, Rito, Tomé, Pedro, Guilherme, Zé, Rogério, Manuela, Fernando Dacosta, António Macedo, José Jorge Letria, João Ramalhinho, Mário Rui Cardoso, Fausto, Maria Leonor Machado de Sousa, Paula Ravasco, Eduarda Maio;
Rogério, Paulo, José Carlos, João;
...


Estes nomes são de pessoas que, de alguma maneira, já fazem parte da minha história!

quinta-feira, outubro 06, 2005

@

Porque é que será que nunca aprendemos certas coisas?!

Porque gostamos de 'bater com a cabeça', talvez...

segunda-feira, outubro 03, 2005

sábado, outubro 01, 2005

"Bad news is good news"

Porque o jornalismo também vive do que de menos bom acontece.
Porque uma boa imagem não escolhe a natureza do momento!


World Press Photo 2005!

Oprah



Há uns tempos atrás, estava eu em casa das minhas primas, e elas viam um programa na SIC Mulher...
Na altura era sobre pessoas que tinham, realmente, muita sorte na vida.

Foi aí que fiquei a conhecer a (tão famosa) Oprah.

A Oprah é um ídolo nos Estados Unidos. Ou talvez no Mundo inteiro! Claro, para aqueles que têm acesso à televisão por cabo.
É uma excelente comunicadora, mas, acima de tudo, um ser humano incrível!
A partir daquele dia, comecei a acompanhar o programa.
Na minha opinião, é um programa que presta Serviço Público.

Trata dos temas mais variados, desde violação, traição, depressão, até como parecer dez anos mais novo/a, comer bem, ou remodelar uma divisão da casa.
Tem de tudo. É sobre a vida!

No meio de toda essa diversidade, naturalmente que já me identifiquei com muitos temas, com muitas pessoas que estiveram no programa a falar de problemas pelos quais já passei. Claro que, nalguns deles, não consegui conter as lágrimas. E o melhor é saber que não estamos sozinhos nessas situações! Ver e ouvir outras pessoas falar de coisas que já nos aconteceram (sejam más, sejam boas – embora me esteja a referir às piores) é purificador, como se nos lavasse a alma. Melhor, só mesmo falar sobre isso!

Com isto onde é que eu quero chegar?

Acabou agora mesmo mais um programa da Oprah.
Não vi de início, apanhei apenas a última história.
Era sobre uma jovem que se auto-mutilava: cortava-se para ver o seu próprio sangue, passava-o noutras partes do corpo, sujava o que estivesse à sua volta, principalmente roupa branca.
Portanto, aquilo deve ter sido um repórter de imagem e mais alguém (ou jornalista e/ou médico) que a acompanharam durante algum tempo, filmando o dia-a-dia dela, incluindo as crises.
Muito bom, muito real, muito desesperante.
Percebi perfeitamente o que ela sentia. A minha mãe, que estava na mesma sala que eu, só dizia “olha para aquilo, é um autêntico bicho!” ou “aquilo é uma doença!”.

Uau! Que novidade!
Mas é o que a maioria das pessoas diz, perante uma situação semelhante: está doente!
Porquê?
Acho que por ser mais fácil e, principalmente, porque talvez assim se sintam melhor consigo mesmas por verem alguém sentir-se tão mal na própria pele.
E lá devem pensar que, ao menos, não estão assim tão mal!

Enfim, esquecem-se que, às vezes, é por elas que depois existem pessoas assim, que sofrem tanto.
No caso da rapariga da reportagem, tinha sido molestada em pequena.
Os pais na altura, pelo que disseram no programa, ficaram chocados mas acharam que rezar [e pouco mais] seria o suficiente.
Como é óbvio, esse (grande) problema veio a reflectir-se mais tarde, numa quase inexistente auto-estima, num forte desejo de se sentir amada, querida, afagada, confortada...

Um outro senhor no programa, que supostamente estava a analisar o caso dela (e se calhar outros casos) disse que ele, enquanto pai, não se podia culpar por um problema que não era dele. Ou seja, podia e devia, claro, ajudar mas não culpar-se.
Errado!
A família é determinante!
São problemas graves? Muito!
Mas se houver um grande apoio, aquilo que todas as famílias deveriam ser (e, na maioria, não são!) – O porto seguro –, acredito que, com o tempo, o problema extingue-se.

O importante é que, quem está à volta, não se comporte como uma avestruz e procure saber, mesmo, o que se passa. Procure a pessoa, fale com ela, sinta o que ela não diz.
Porque, no fundo, nós somos muito aquilo que vivemos e experienciamos.
Cada vez mais me convenço que somos o Muito o produto da nossa educação.
Marca-nos para sempre!

Quando o dizem por nós


Porque não era a minha religião, eram as crenças dos meus pais.” in Oprah


Ditto!!!