Num outro espaço astrológico, eis as características do meu signo:
"Caranguejo
Emotivos * Consoladores * Amorosos
22 de Junho a 22 de Julho
O 4º signo do Zodíaco
(...)"
Esta é só a parte inicial.
Não coloquei elementos, pedras, metais e assim porque, sinceramente, não me dizem nada.
"Personalidade do Caranguejo: "Amem-me""
Começa aqui e, desde logo, está tudo dito!
"Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo. Não se metam com eles, são ferozes. Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo. Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães". Caranguejo é o signo de casa, mãe e tarte de maçã."
Não posso com injustiças, sejam ou não comigo.
"Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa."
Completamente!
O mais difícil é dar a devida importância a essa intuição e saber interpretá-la.
"São regidos pela Lua. A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece. Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais."
Eu!
"Nunca sugira a um Caranguejo que se livre das coisas que estão no sótão há décadas, porque lá dentro está o resto de tecido que a avó utilizou para fazer o seu vestido de casamento. Não tem sentimentos pela História? Os Caranguejos adoram História, e lembram-se de tudo. Pergunte-lhes sobre o seu primeiro dia de escola (se tiver muito tempo a dispender), e eles lembrar-se-ão de todos os detalhes, até às pequenas meias que usaram e do momento em que as suas mães realmente os deixaram lá."
Não é bem assim...
Até gosto bastante de mandar embora coisas velhas ou que já não uso.
Sinto-me mal se não o fizer.
Ah, e não me lembro de tudo...
"Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães. O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente."
Não digo que não seja uma relação especial e que marca, marca.
Mas sou muito diferente da minha mãe, chocamos demasiado!
"AMIZADE
Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio. Não conseguem dizer não, mesmo se fôr para carregar 100 kilos através do deserto. Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado. Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo. Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir. Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados."
Verdade!
Normalmente, é-me difícil dizer não.
Mas, com o tempo, aprendi que também tenho de o fazer...
Sim, sei que sou uma boa amiga.
Quanto a esperar que estejam lá, hmm... Digamos que tive de aprender a desenvencilhar-me também dessas situações. É que, quando tive (de facto) uma depressão, ninguém percebia o que eu dizia!
Oh sim, já fui rejeitada muitas vezes. Pelo menos, senti-o como tal.
"AMOR
Os Caranguejos casam para a vida. O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante."
Por isso mesmo, o mais provável será não casar...
"No vosso primeiro encontro, o Caranguejo perguntar-lhe-á se preferem casamentos de Junho ou Dezembro."
Nunca o fiz!
"Os Caranguejos são engraçados e sensuais. Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro)."
Se sou 'engraçada e sensual' não sei... e não me parece que alguém saiba.
Agora, a minha carapaça está sempre comigo!
"Precisam de ser o Número 1."
Claro!
Nem faz sentido de outra forma...
"Trate-os com gentileza. São mansinhos quando se trata de amor."
Porque o essencial, o que realmente importa, está nas coisas mais simples. pormenoridades@gmail.com
quarta-feira, maio 31, 2006
Meu signo
Lágrimas ocultas
"Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!"
Florbela Espanca
Encontrei-o aqui.
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!"
Florbela Espanca
Encontrei-o aqui.
terça-feira, maio 30, 2006
segunda-feira, maio 29, 2006
Ao telefone
Disseram-me "andas muito caseira".
Errado: eu sou caseira!
Gosto de dormir, de tomar os meus banhos, de fazer os meus alongamentos e exercícios afins, gosto de ouvir música, de cantar, de dançar, gosto de colocar as minhas leituras em dia, gosto de limpar e arrumar, gosto de simplesmente ver televisão ou ir à internet... assim, em casa.
E só não retiro 200% de prazer, porque ainda não vivo sozinha.
Vivo com os meus pais, ou seja, volta e meia há choques e discussões...
Já sinto necessidade de ter o meu espaço!
Claro que nada disto substitui o estar com as pessoas, com os meus amigos... mas há alturas em que todos nós precisamos de estar mais connosco, só isso.
Errado: eu sou caseira!
Gosto de dormir, de tomar os meus banhos, de fazer os meus alongamentos e exercícios afins, gosto de ouvir música, de cantar, de dançar, gosto de colocar as minhas leituras em dia, gosto de limpar e arrumar, gosto de simplesmente ver televisão ou ir à internet... assim, em casa.
E só não retiro 200% de prazer, porque ainda não vivo sozinha.
Vivo com os meus pais, ou seja, volta e meia há choques e discussões...
Já sinto necessidade de ter o meu espaço!
Claro que nada disto substitui o estar com as pessoas, com os meus amigos... mas há alturas em que todos nós precisamos de estar mais connosco, só isso.
sábado, maio 27, 2006
Coincidências
Que giro!
Que não tinha sido só eu a rever o filme, já o sabia... pelos comentários.
Mas é sempre engraçado sabê-lo.
Ainda mais, ver que houve mais alguém a escrever um post sobre isso.
Aproveito para transcrever a frase que queria ter colocado aqui, antes:
Que não tinha sido só eu a rever o filme, já o sabia... pelos comentários.
Mas é sempre engraçado sabê-lo.
Ainda mais, ver que houve mais alguém a escrever um post sobre isso.
Aproveito para transcrever a frase que queria ter colocado aqui, antes:
"I would rather have had one breath of her hair, one kiss from her mouth, one touch of her hand, than eternity without it.
One."
One."
quarta-feira, maio 24, 2006
Sol
segunda-feira, maio 22, 2006
domingo, maio 21, 2006
Uma Tulipa para Anne Frank
"A história que ficou por contar"
Li-o, finalmente.
Gk, já to posso devolver!
"As pessoas que não têm segredos pensam num segredo como algo de oculto, de escuro. Passa-se exactamente o contrário. São brilhantes. Iluminam-nos. E não nos dão descanso. Um segredo é como uma lâmpada acesa numa cela, noite e dia." (pg. 9)
"Odeio tulipas. São demasiado bonitas quando estão vivas e parecem tão mortas quando morrem." (pg. 13)
"Amor e elogios em conjunto, era raro." (pg. 14)
"Mas se o meu pai o dizia é porque era verdade." (pg. 14)
"Mas é isso que a guerra faz. Torna possíveis coisas impossíveis. E fá-lo com tanta frequência que as transforma em rotinas. Como a fome. Como enviar crianças para a sua morte." (pg. 31)
"Numa guerra nada é previsível, nem mesmo a violência. Está a caminho, está a caminho, e depois, de repente, desvia-se noutra direcção." (pg. 43)
"Senti-me como se tivesse morrido e como se a minha família tivesse continuado sem mim. Vi o que os fantasmas vêem. Que ninguém sente assim tanto a nossa falta, que ninguém se importa assim tanto." (pg. 57)
"Uma casa vazia tem o seu próprio som." (pg. 61)
"Pode-se sempre dizer se alguém gosta de nós pelas mãos." (pg. 84)
"Por isso, Deus, estou a fazer-Te uma pergunta. Dos milhares de pessoas que denunciaram os judeus, porque me conduziste Tu, a mim, a denunciar a única que se tornaria mundialmente famosa e nunca mo deixaste esquecer quer de noite quer de dia." (pg. 164)
"Mas o que caminhar tem de bom é que, mais cedo ou mais tarde, isso nos dá fome e a fome distrai-nos dos nossos problemas." (pg. 165)
"Ela é uma pequena e snob rapariga rica que faz listas daquilo que vai comprar depois da guerra, e que viraria o nariz para cima se passasse por mim na rua." (pg. 170)
"As pessoas podem ter um 'fundo bom', mas Deus não o tem." (pg. 172)
"Passo por lá já tarde, durante a noite ou de manhã cedo, antes que a Casa de Anne Frank abra e uma longa fila de pessoas se forme. A entrada custa sete euros e meio. Transformaram-te numa santa e num negócio." (pg. 173)
"Não me refiro à minha morte, refiro-me a outra coisa, a algo relacionado com o segredo, especialmente agora que o deixei sair do saco." (pg. 174)
"Todos os documentários são a preto e branco. Estes miúdos modernos devem pensar que o passado aconteceu a preto e branco. Por vezes, parece que aconteceu assim." (pg. 177)
"Permaneço perante esse letreiro e, durante um segundo, sorrio um sorriso secreto para mim mesmo. Não é bem assim." (pg. 179)
"Não, tive razão ao confessar, ao ler o Diário, ao vir a tua casa, agora pela primeira vez em cinquenta anos, sinto-me livre de toda esta maldita coisa." (pg. 180)
"É preciso força para nos matarmos. Determinação. Temeridade. O que quer que seja preciso, eu não o tenho. Também falho nisso." (pg. 204)
"Mas seis segundos é muito porque cada segundo é enorme. Um segundo é tão grande quanto o mundo. Maior. Todo o mundo pode caber dentro de um segundo e cabe, segundo após segundo." (pg. 222)
Richard Lourie
Li-o, finalmente.
Gk, já to posso devolver!
"As pessoas que não têm segredos pensam num segredo como algo de oculto, de escuro. Passa-se exactamente o contrário. São brilhantes. Iluminam-nos. E não nos dão descanso. Um segredo é como uma lâmpada acesa numa cela, noite e dia." (pg. 9)
"Odeio tulipas. São demasiado bonitas quando estão vivas e parecem tão mortas quando morrem." (pg. 13)
"Amor e elogios em conjunto, era raro." (pg. 14)
"Mas se o meu pai o dizia é porque era verdade." (pg. 14)
"Mas é isso que a guerra faz. Torna possíveis coisas impossíveis. E fá-lo com tanta frequência que as transforma em rotinas. Como a fome. Como enviar crianças para a sua morte." (pg. 31)
"Numa guerra nada é previsível, nem mesmo a violência. Está a caminho, está a caminho, e depois, de repente, desvia-se noutra direcção." (pg. 43)
"Senti-me como se tivesse morrido e como se a minha família tivesse continuado sem mim. Vi o que os fantasmas vêem. Que ninguém sente assim tanto a nossa falta, que ninguém se importa assim tanto." (pg. 57)
"Uma casa vazia tem o seu próprio som." (pg. 61)
"Pode-se sempre dizer se alguém gosta de nós pelas mãos." (pg. 84)
"Por isso, Deus, estou a fazer-Te uma pergunta. Dos milhares de pessoas que denunciaram os judeus, porque me conduziste Tu, a mim, a denunciar a única que se tornaria mundialmente famosa e nunca mo deixaste esquecer quer de noite quer de dia." (pg. 164)
"Mas o que caminhar tem de bom é que, mais cedo ou mais tarde, isso nos dá fome e a fome distrai-nos dos nossos problemas." (pg. 165)
"Ela é uma pequena e snob rapariga rica que faz listas daquilo que vai comprar depois da guerra, e que viraria o nariz para cima se passasse por mim na rua." (pg. 170)
"As pessoas podem ter um 'fundo bom', mas Deus não o tem." (pg. 172)
"Passo por lá já tarde, durante a noite ou de manhã cedo, antes que a Casa de Anne Frank abra e uma longa fila de pessoas se forme. A entrada custa sete euros e meio. Transformaram-te numa santa e num negócio." (pg. 173)
"Não me refiro à minha morte, refiro-me a outra coisa, a algo relacionado com o segredo, especialmente agora que o deixei sair do saco." (pg. 174)
"Todos os documentários são a preto e branco. Estes miúdos modernos devem pensar que o passado aconteceu a preto e branco. Por vezes, parece que aconteceu assim." (pg. 177)
"Permaneço perante esse letreiro e, durante um segundo, sorrio um sorriso secreto para mim mesmo. Não é bem assim." (pg. 179)
"Não, tive razão ao confessar, ao ler o Diário, ao vir a tua casa, agora pela primeira vez em cinquenta anos, sinto-me livre de toda esta maldita coisa." (pg. 180)
"É preciso força para nos matarmos. Determinação. Temeridade. O que quer que seja preciso, eu não o tenho. Também falho nisso." (pg. 204)
"Mas seis segundos é muito porque cada segundo é enorme. Um segundo é tão grande quanto o mundo. Maior. Todo o mundo pode caber dentro de um segundo e cabe, segundo após segundo." (pg. 222)
Richard Lourie
sábado, maio 20, 2006
Passar do tempo
Mais um dia,
mais um fim-de-semana,
mais uma semana,
mais um mês que se aproxima do fim.
O tempo passa tão rápido e, ao mesmo tempo, tão devagar...
mais um fim-de-semana,
mais uma semana,
mais um mês que se aproxima do fim.
O tempo passa tão rápido e, ao mesmo tempo, tão devagar...
quarta-feira, maio 17, 2006
Concorco e não concordo
Acho que se aplica mais a umas vertentes da vida, e não tanto a outras...
"... Há gente que erra
E aprende com a queda
Outros já não sei
Se aprendem tão bem
.
É que há erros tão urgentes
E com causas tão diferentes
Que não são para aprender
Bons demais para não fazer
.
Acabo por cair
Não consigo evitar
.
Errar para ter a noção
Errar para ter anoção
Errar
.
Se a pràtica leva à perfeição
O que acontece ao padrão
Quando se quebra a rotina
E o erro é solução
.
Não há que enganar
Há mesmo que errar
Descobrir por si
Ver no que vai dar..."
"... Há gente que erra
E aprende com a queda
Outros já não sei
Se aprendem tão bem
.
É que há erros tão urgentes
E com causas tão diferentes
Que não são para aprender
Bons demais para não fazer
.
Acabo por cair
Não consigo evitar
.
Errar para ter a noção
Errar para ter anoção
Errar
.
Se a pràtica leva à perfeição
O que acontece ao padrão
Quando se quebra a rotina
E o erro é solução
.
Não há que enganar
Há mesmo que errar
Descobrir por si
Ver no que vai dar..."
terça-feira, maio 16, 2006
segunda-feira, maio 15, 2006
Texto bonito
"Um dia alguém decidiu que
o Sol Iluminava o dia e que
a Lua iluminava a Noite,
sendo assim, foram obrigados
a viverem separados e só às vezes
se encontram num raro eclipse,
não fazem perguntas, nem cobranças,
apenas vivem o momento
deitados nos anéis de Saturno como crianças,
mas hoje a Lua faz anos
e o Sol mais do que despir-se
desnudou a sua alma para Ela,
deu-lhe a conhecer uns pequeninos raios só dele,
guardados há muito, mas com um calor especial,
Por vezes, os raios do Sol conseguem aquecer e confortar a Lua,
outras vezes há que sem se aperceber
os seus raios queimam, magoam e ferem-na
Ela nada diz e Ele envergonha-se
esconde-se atrás das nuvens,
outras vezes há que chora através da chuva,
mas hoje a Lua faz anos
e o Sol libertou os últimos raios
que o prendiam a Ela,
sem ajuda, tirou o véu da sua alma,
libertou-se desses raios que o acorrentavam,
Hoje já sabem que um dia
alguém decidiu que Ele Iluminava o dia
e que Ela iluminava a Noite,
mas uma grande amizade os une
e por isso, há dias iluminados pelo Sol
que a Lua aparece para o ajudar a brilhar,
e há noites em que a Lua brilha
ajudada pelos raios do Sol,
Hoje não há perguntas para fazer
porque não há respostas para dar,
Hoje os dois sabem qual é o seu lugar."
Joca
o Sol Iluminava o dia e que
a Lua iluminava a Noite,
sendo assim, foram obrigados
a viverem separados e só às vezes
se encontram num raro eclipse,
não fazem perguntas, nem cobranças,
apenas vivem o momento
deitados nos anéis de Saturno como crianças,
mas hoje a Lua faz anos
e o Sol mais do que despir-se
desnudou a sua alma para Ela,
deu-lhe a conhecer uns pequeninos raios só dele,
guardados há muito, mas com um calor especial,
Por vezes, os raios do Sol conseguem aquecer e confortar a Lua,
outras vezes há que sem se aperceber
os seus raios queimam, magoam e ferem-na
Ela nada diz e Ele envergonha-se
esconde-se atrás das nuvens,
outras vezes há que chora através da chuva,
mas hoje a Lua faz anos
e o Sol libertou os últimos raios
que o prendiam a Ela,
sem ajuda, tirou o véu da sua alma,
libertou-se desses raios que o acorrentavam,
Hoje já sabem que um dia
alguém decidiu que Ele Iluminava o dia
e que Ela iluminava a Noite,
mas uma grande amizade os une
e por isso, há dias iluminados pelo Sol
que a Lua aparece para o ajudar a brilhar,
e há noites em que a Lua brilha
ajudada pelos raios do Sol,
Hoje não há perguntas para fazer
porque não há respostas para dar,
Hoje os dois sabem qual é o seu lugar."
Joca
domingo, maio 14, 2006
Última palavra
Perante isto,
"preciso de correr sozinho e cansar-me para poder avaliar com outra naturalidade esta questão toda.
Se é equivoco, (...) etc......”,
decidi não ficar à espera.
Só isso!
"preciso de correr sozinho e cansar-me para poder avaliar com outra naturalidade esta questão toda.
Se é equivoco, (...) etc......”,
decidi não ficar à espera.
Só isso!
sexta-feira, maio 12, 2006
Escrito para mim, porque não?!
TCA trouxe-me até aqui:
"Almas Desorientadas
Se achas
que a tua dor é maior,
enganas-te.
Se pensas
que o teu reflexo do espelho
é mais ingrato,
erras perpendicularmente.
Se sentes
que as tuas marcas rasgaram
mais profundamente,
tens uma falha romba.
Se crês mais intenso o azul
que te abandona a alma
é daltónica a tua fé.
O que tens a mais?
Um monstro verde que te consome
E te faz tremer o nariz
Com medo e sem frémito
A falha da má actriz
Abre os olhos, vive a vida com fome
Aprende o sabor da coragem
E o conforto do mérito."
Eu tento.
Juro que tento!
Mas prometo que não vou desistir...
"Almas Desorientadas
Se achas
que a tua dor é maior,
enganas-te.
Se pensas
que o teu reflexo do espelho
é mais ingrato,
erras perpendicularmente.
Se sentes
que as tuas marcas rasgaram
mais profundamente,
tens uma falha romba.
Se crês mais intenso o azul
que te abandona a alma
é daltónica a tua fé.
O que tens a mais?
Um monstro verde que te consome
E te faz tremer o nariz
Com medo e sem frémito
A falha da má actriz
Abre os olhos, vive a vida com fome
Aprende o sabor da coragem
E o conforto do mérito."
Eu tento.
Juro que tento!
Mas prometo que não vou desistir...
Trabalho
Nada como estar ocupada, de facto!
Desde o final de Abril que faço parte de um novo projecto... que espero que resulte.
Para já, e dado que ainda há tempo, tenho tido formação. Em Coimbra.
Mas hoje fui até Gaia.
Gostei!
Pessoas muito simpáticas, com aquela pronúncia do norte irresistível...
Para a semana, talvez faça o mesmo, em Lisboa.
Nos entretantos, a ver se recupero energia!
:)
Desde o final de Abril que faço parte de um novo projecto... que espero que resulte.
Para já, e dado que ainda há tempo, tenho tido formação. Em Coimbra.
Mas hoje fui até Gaia.
Gostei!
Pessoas muito simpáticas, com aquela pronúncia do norte irresistível...
Para a semana, talvez faça o mesmo, em Lisboa.
Nos entretantos, a ver se recupero energia!
:)
quinta-feira, maio 11, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
?!
"Olhando para trás, tudo está justificado. Tudo teve um propósito. Tudo tem um objectivo."
Será que é mesmo assim?
Se o for, será que chegamos sempre a essa conclusão?
Continuo sem perceber certas coisas.
E é isso que me vai matando...
Será que é mesmo assim?
Se o for, será que chegamos sempre a essa conclusão?
Continuo sem perceber certas coisas.
E é isso que me vai matando...
sábado, maio 06, 2006
sexta-feira, maio 05, 2006
Tão bom...
... sentir-me assim, cansada.
Sinal de que volto ao activo.
Volto a sentir-me útil e produtiva!
:)
Sinal de que volto ao activo.
Volto a sentir-me útil e produtiva!
:)
quinta-feira, maio 04, 2006
terça-feira, maio 02, 2006
Admitir
(Escrito ontem à noite, antes de adormecer.)
Aguento-me, sem qualquer dúvida.
Mas sim, ando deprimida.
Tenho de o dizer.
Melhor, tenho de o escrever. Admiti-lo para mim mesma.
Quer dizer, não é que o negue.
Mas, ao tentar reagir... umas vezes sinto-me a progredir, outras sinto que não resulta de todo.
Sinto-me perdida, afastada de mim.
Consigo ver-me, sei onde estou, mas não me alcanço!
Uma busca que me deixa extenuada...
Aguento-me, sem qualquer dúvida.
Mas sim, ando deprimida.
Tenho de o dizer.
Melhor, tenho de o escrever. Admiti-lo para mim mesma.
Quer dizer, não é que o negue.
Mas, ao tentar reagir... umas vezes sinto-me a progredir, outras sinto que não resulta de todo.
Sinto-me perdida, afastada de mim.
Consigo ver-me, sei onde estou, mas não me alcanço!
Uma busca que me deixa extenuada...
segunda-feira, maio 01, 2006
É tão difícil evitar!
Deixo aqui um texto, a ver se o facto de o ler mais vezes me ajuda (e a mais alguém, por que não?!).
"Não coma para acalmar a ansiedade
Aconselho os meus clientes a não usarem a comida para acalmar a ansiedade, ou outros estados emocionais, pois em vez de terem um problema ficam com dois (ainda mais aborrecidos): engordam e ficam cada vez mais ansiosos devido ao peso e à não resolução do problema original.
A comida deve ser utilizada principalmente para nos nutrir e nunca para nos resolver os problemas emocionais ou para nos fazer engordar inoportunamente, senão fazemos da comida uma inimiga e uma fonte de ansiedade.
Segundo o Dalai Lama existem dois tipos de problemas, aqueles que têm solução, aos quais nos devemos debruçar, e os que não têm solução, que devemos parar de tentar resolver.
É sobre os problemas que têm solução que importa analisar e investir tempo na sua resolução, planeando e agindo.
É nas coisas que estão por fazer que perdemos a sensação de estarmos em controle - e lá vem o stress e a ansiedade -, por isso para se sentir melhor tem de passar à acção.
Essa ansiedade é típica da pré-tarefa, mas uma vez envolvida na tarefa a ansiedade diminui!! “Muitas vezes o que nos é mais difícil é o de que mais precisamos. Sem caminhar não há caminho, e sem caminho não há chegada.”
Assim, quando lhe der para comer devido à ansiedade, aja, faça o que tem de fazer para resolver o seu problema e, assim sim, baixar a ansiedade:
Estude, leia, escreva, faça o telefonema, marque a consulta, marque a reunião, vá encontrar-se com a pessoa que tem evitado, envie o email que tem adiado, calce os ténis e vá fazer a caminhada que prometeu fazer todos os dias, inscreva-se no tal curso, diga à sua mãe que a adora, faça trabalho comunitário e voluntário. Por último, faça por sentir orgulho de si mesma – tal como dar o primeiro passo (e o exemplo de ser a pessoa mais capaz) e fazer as pazes!
Depois disto, aprecie a sua comidinha com gosto e com tempo, sem ser na correria dos nossos dias. Decida fazer refeições com calma, pois isso também ajuda a baixar a ansiedade e assim acaba por comer metade da quantidade com o dobro do prazer!"
"Não coma para acalmar a ansiedade
Aconselho os meus clientes a não usarem a comida para acalmar a ansiedade, ou outros estados emocionais, pois em vez de terem um problema ficam com dois (ainda mais aborrecidos): engordam e ficam cada vez mais ansiosos devido ao peso e à não resolução do problema original.
A comida deve ser utilizada principalmente para nos nutrir e nunca para nos resolver os problemas emocionais ou para nos fazer engordar inoportunamente, senão fazemos da comida uma inimiga e uma fonte de ansiedade.
Segundo o Dalai Lama existem dois tipos de problemas, aqueles que têm solução, aos quais nos devemos debruçar, e os que não têm solução, que devemos parar de tentar resolver.
É sobre os problemas que têm solução que importa analisar e investir tempo na sua resolução, planeando e agindo.
É nas coisas que estão por fazer que perdemos a sensação de estarmos em controle - e lá vem o stress e a ansiedade -, por isso para se sentir melhor tem de passar à acção.
Essa ansiedade é típica da pré-tarefa, mas uma vez envolvida na tarefa a ansiedade diminui!! “Muitas vezes o que nos é mais difícil é o de que mais precisamos. Sem caminhar não há caminho, e sem caminho não há chegada.”
Assim, quando lhe der para comer devido à ansiedade, aja, faça o que tem de fazer para resolver o seu problema e, assim sim, baixar a ansiedade:
Estude, leia, escreva, faça o telefonema, marque a consulta, marque a reunião, vá encontrar-se com a pessoa que tem evitado, envie o email que tem adiado, calce os ténis e vá fazer a caminhada que prometeu fazer todos os dias, inscreva-se no tal curso, diga à sua mãe que a adora, faça trabalho comunitário e voluntário. Por último, faça por sentir orgulho de si mesma – tal como dar o primeiro passo (e o exemplo de ser a pessoa mais capaz) e fazer as pazes!
Depois disto, aprecie a sua comidinha com gosto e com tempo, sem ser na correria dos nossos dias. Decida fazer refeições com calma, pois isso também ajuda a baixar a ansiedade e assim acaba por comer metade da quantidade com o dobro do prazer!"
Marcel Proust
"Querer não pensar nela era ainda pensar e sofrer ainda. E quando, a conversar com amigos, esquecia o seu mal, eis que de súbito uma palavra que lhe diziam o fazia mudar de expressão, como um ferido a quem um descuidado acabasse de tocar no ponto doloroso."
(Em Busca do Tempo Perdido 1 - no caminho de Swan)
Li-o e tive de o trazer até aqui.
(Em Busca do Tempo Perdido 1 - no caminho de Swan)
Li-o e tive de o trazer até aqui.
Lisboa
O concerto dos Anjos no Coliseu dos Recreios superou o do Coliseu do Porto.
Muita gente, muitas câmaras (para a gravação do DVD), ... e muita energia!
Só foi pena determinados comportamentos, já no final, típicos dO português.
Isto, na sexta-feira.
No sábado, foi a vez da peça "Avalanche".
Fui sozinha, mas não me importei.
Tinha mesmo de ir ver Ana Bola, Maria Vieira, Maria Rueff, Miguel Guilherme e Bruno Nogueira em acção.
Actores que, habitualmente, só vejo na Tv.
Valeu bem a pena!
Agora, tão cedo não devo voltar à capital.
O que é bom, por um lado.
Sinal de que não vou ter muito tempo disponível.
Muita gente, muitas câmaras (para a gravação do DVD), ... e muita energia!
Só foi pena determinados comportamentos, já no final, típicos dO português.
Isto, na sexta-feira.
No sábado, foi a vez da peça "Avalanche".
Fui sozinha, mas não me importei.
Tinha mesmo de ir ver Ana Bola, Maria Vieira, Maria Rueff, Miguel Guilherme e Bruno Nogueira em acção.
Actores que, habitualmente, só vejo na Tv.
Valeu bem a pena!
Agora, tão cedo não devo voltar à capital.
O que é bom, por um lado.
Sinal de que não vou ter muito tempo disponível.
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