terça-feira, março 27, 2007

E-mail recebido

Porque as palavras bonitas nunca perdem actualidade, há uma frase que, espero, também te acompanhe:

"Quero, terei
Se não aqui, noutro lugar que ainda não sei
Nada perdi, tudo serei"

Fernando Pessoa

quarta-feira, março 21, 2007

Primavera!





Lindas!

Onde eu vivi, até aos meus 8 anos, é que havia assim andorinhas... :)

terça-feira, março 20, 2007

Assim, sim!

Ieehhh! ;)

What Goes Around... Comes Around

Assim, é um prazer





A propósito do dia de amanhã, 21 de Março, contactei algumas pessoas para gravarem um poema e respectiva (e breve) apresentação do autor.
Consegui falar com estes três senhores.
Algo que já tinha feito, durante o meu estágio.
E, mais uma vez, adorei.
Pela gentileza, acho.
Deixo-vos com o poema de José Jorge Letria.
Pena que não seja o próprio som gravado.
Espero que esteja bem transcrito.
"O poema com o qual me associo a esta celebração do Dia Mundial da Poesia, que também é o Dia Mundial da Árvore, é um poema chamado “Contacto”, e que é um poema de educação do meu pai… que partiu cedo demais, quando eu tinha 16 anos e que nunca deixou de ser uma presença viva, ainda que distante e simbólica, no meu imaginário. É assim que eu o recordo e recordarei sempre:
Contacto

Eu chamo-te e tu não me ouves.
Estarás atrás daquela estrela, disfarçado…
Ou oculto numa nebulosa, à espera da palavra que te resgate.
Eu chamo-te e tu talvez me oiças, mas não possas responder-me,
Porque o vazio da noite não permite a partilha de sons e de afectos
A uma tão grande distância.

Às vezes, bastava-me olhar para o céu para ter a certeza que observavas
Todos os meus gestos, todos os meus passos.
Era como se as nuvens guardassem um sorriso teu, no seu bojo de ventos e de chuvas.
Adormecia tranquilo, no agasalho dessa crença.

Guardo, numa gaveta da escrivaninha, a tua carteira, os teus óculos, o teu lenço…
O lenço que usavas no dia em que partiste.
E já lá vão tantos, tantos anos.

De repente, dei pela falta dos teus telefonemas, das perguntas inquietas
Que me controlavam as horas e as errâncias.
Tinhas medo.
Um medo terrível de me perder e, afinal, fui eu que te perdi.

Dizem que foi a vontade de Deus…
E agora eu chamo-te e tu já não me ouves.
Ou será que ouves e que a pequena estrela pálida, trémula, esquiva,
Que me ilumina a manhã,
É apenas uma forma de o céu escrever a palavra “pai”."

sábado, março 17, 2007

Estilo, 'jeito', talento... não se explicam!

Para mim, é perfeita!

I really don't understand!

Este fim-de-semana estou a trabalhar.
No próximo fico de apoio.
E no seguinte, vou estar de folga.
É assim que funciona o 'esquema'.
Ou seja, normalmente somos sempre as mesmas, a calhar umas com as outras.

Da última vez que estive eu a trabalhar foi diferente e deu para tirar algumas conclusões.
Ora bem, somos três. E das três, as minhas duas colegas dão-se mais, têm mais afinidade. Até aí tudo bem, são coisas que não se pré-determinam.
O que acontece é que, quando são elas a trabalhar, enquanto eu estou de folga, os timmings delas encaixam de tal maneira que, se é necessário ir a algum lado, vão... juntas.
Ok.
Quando sou eu, já não é nada assim.
Uma delas, que esteve uma vez de apoio, comigo, ficou cá enquanto eu fui fazer as reportagens que houver.
A outra, aparece sempre ao final do dia.

Longe de mim querer obrigar as pessoas a andarem comigo.
Mas sempre sozinha...


O problema, no meio disto tudo, é que (pelo que consta) sou eu a que "parece menos empenhada"!

Podem acusar-me de ter muitos defeitos... não esse!

sexta-feira, março 16, 2007

Se puderem, façam-no! :)

"VOTE VOTE VOTE Eurovision competition "Making Your Mind Up" is aired on BBC1 17th March.
Vote for Brian Harvey "I Can" to represent the UK at Eurovsion in Helsinki.
Please follow the instructions below on the night. Song 2 "I Can" performed by Brian HarveyDial 09011 110 842 or text SONG 2 to 82222."

Não resisti a colocar aqui este apelo.
Adoro-o!
Caso queiram ouvir a música, venham aqui.

quinta-feira, março 15, 2007

Colours of the wind

Encontrei este texto num perfil do hi5

"Quando o amor vacila

Eu sei que atrás deste universo de aparências,
das diferenças todas,
a esperança é preservada.

Nas xícaras sujas de ontem
o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir,
e dela não me conformo.

Eu acredito em tudo,
mas eu quero você agora.

Eu te amo pelas tuas faltas,
pelo teu corpo marcado,
pelas tuas cicatrizes,
pelas tuas loucuras todas, minha vida.

Eu amo as tuas mãos,
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas.


Amo teu jogo triste.

As tuas roupas sujas
é aqui em casa que eu lavo.

Eu amo a tua alegria.

Mesmo fora de si,

eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido,
se a maré das circunstâncias
não tivesse te banhado
nas águas do equívoco.

Eu te amo nas horas infernais
e na vida sem tempo, quando,
sozinha, bordo mais uma toalha
de fim de semana.

Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.

Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas
e pelos teus sonhos inúteis.

Amo teu sistema de vida e morte.

Eu te amo pelo que se repete
e que nunca é igual.

Eu te amo pelas tuas entradas,
saídas e bandeiras.

Eu te amo desde os teus pés
até o que te escapa.

Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras,
ainda que seja através delas
que eu me defenda,
quando digo que te amo
mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amor
vacila."

terça-feira, março 13, 2007

Transcrevendo...

... Miguel Esteves Cardoso.


Porque sabe do que fala.
E porque concordo plenamente!


"Outra enormidade actual é a ideia de que dois seres apaixonados podem ser "amigos". Isto é como querer que um vulcão sirva também para aquecer um tacho de sopa. Ofende tanto a amizade – ou o fogão – como o amor – e o vulcão. Ser amigo é querer o bem de alguém. Amar é querer alguém, e acabou. Se for a bem, melhor. Se for a mal é porque teve de ser.
Um vulcão só irrompe de quando em quando, e ás vezes uma única vez. Como o amor. E o fogão dura quase toda a vida, como a amizade. Não haja confusão."

Recordados?

Lembram-se de ter falado no Sr. José Trindade Leitão, sapateiro aqui em Elvas?
Foi o meu ponto de partida para uma série de trabalhos sobre profissões tradicionais.
O que aconteceu é que, sempre que ia para o ginásio, passava por um 'estaminé' onde estava o tal senhor, normalmente todas as noites, ainda a trabalhar, de volta do calçado.
Só a imagem era extraordinária.
E, claro, pensei logo que daria um bom trabalho.
No dia em que resolvi dar seguimento à ideia, o senhor não estava lá, no local de sempre.
Comecei então por outras profissões.
Depois, conforme aqui relatei, lá fiz o trabalho com o Sr. Leitão.
Que, na altura, me deixou com "o coração nas mãos", tamanha era a sua tristeza, naquele dia.

Pois é, agora, sempre que vou para o ginásio faço questão de o ir cumprimentar.
Paro e conversamos um bocadinho.
É de uma simplicidade e de uma gentileza enternecedoras!
Chama-me "miss simpática".
E lembra-me sempre de que estou à vontade, para o que precisar (no que toca a sapatos) e ontem já me falou também da nora, que trabalha numa óptica.
"- Quando precisar, é só dizer!"
Ah, segundo o próprio me disse, gosta muito das minhas visitas. :)
Também eu.
Fico de alma lavada!

sexta-feira, março 09, 2007

Elogio

Não sei se viram a gala dos 50 anos da RTP.
Eu não.
Mas dos poucos momentos que espreitei, retive um... elogio de Diogo Infante a Catarina Furtado:

"- Estás estonteante!"


Isto sim, é um elogio!

quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher














Parabéns a nós!

Hoje...

"É só saber olhar."

Elvis Costello...

She

"She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell....

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows in the past
That I remember 'till the day I die

She maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I care for through the rough and ready years

Me, I'll take the laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She....She
Oh, she...."

quarta-feira, março 07, 2007

To be continued...

Hoje de manhã, ia eu para aquecer o leite (para comer os meus cereais), não tinha gás no fogão!

Lá mudei a botija vazia, por uma quase vazia (que estava no esquentador).
É até faltar e ter, mesmo, de se mandar vir outra.

Isto, só para dizer que as 'coisas' continuam a falhar comigo!
Não sei se isso é bom ou mau...

domingo, março 04, 2007

Nha Cretcheu (Meu Amor)

"Sair à rua com uma sede imensa de te esquecer
Sentar-me num lugar com indiferença por não te ver
E de repente sei que é isto que não quero
Olhar à volta e saber que ainda te espero
Sentir a sensação de quem não está no seu lugar
Não quero lá estar assim

Nha Cretcheu
Nha Cretcheu
Nha Cretcheu
Nha Cretcheu

Voltar a casa com um sentimento de solidão
Fingir que estás no pensamento sem razão
E de repente sei que é isto que não quero
Voltar a casa e saber que ainda te espero
Fazer de conta que já estou no meu lugar
Não quero lá estar assim

Nha Cretcheu
Nha Cretcheu
Nha Cretcheu
Nha Cretcheu

E de repente sei que é isto que não quero
Voltar a casa e saber que ainda te espero
Fazer de conta que já estou no meu lugar
E não quero lá estar assim

Nha Cretcheu"

Sara Tavares

sexta-feira, março 02, 2007

Mundo: Moçambique submerso


"Moçambique: Os bastardos de Deus", foto-reportagem de Luís Ribeiro (texto) e de José Caria (fotos), na edição desta semana da revista Visão.
Inicialmente fiquei prendida pelas fotografias.
Depois, comecei por ler as legendas.
Até que dei por mim a colocar os óculos para ler a reportagem toda.
E só agora reparei como o título está em perfeita consonância com o que eu pensei enquanto a li!
"Num país torturado pela fome, é fácil de imaginar o desespero dos moçambicanos ao assistirem à destruição dos campos de milho (a base da sua alimentação e que lhes daria comida para quatro meses) apenas duas semanas antes de poderem colher as maçarocas. Desespero que se torna tristemente irónico para quem viu a colheita anterior, em Junho passado, morrer por falta de água, quando a região atravessava uma seca profunda."
Recuso-me a afirmar, categoricamente, que Deus existe, ou que é assim ou assado...
Quem sou eu para dizer uma coisa dessas, perante cenários destes?
Ninguém!

Mas que carago!

Por que é que, quando a auto-estima já não é alta, as pessoas insistem em perseguir (-me)?!

Posso morrer sozinha, mas não vou mudar.
Porque não quero!
Estou muito bem assim.

contemporary

Bingo!

Ontem, levantei-me cedo para tomar banho.
Escusado será dizer que é algo que me custa sempre fazer!

Bem, lá ia eu com as minhas coisinhas para o WC... quando me vem à cabeça "qualquer dia, ainda me acontece não ter luz para tomar banho" (isto, porque já houve outras lâmpadas que se fundiram, entretanto, lá na casa).

Meu dito, meu feito.
Não havia mesmo luz!
Ainda experimentei algumas vezes ligar e desligar o interruptor, mas nem sinal.
Pronto, "acho que vou ter de tomar banho à luz da vela", pensei.
Mas não foi preciso.
Foi só deixar a porta aberta, com a luz do corredor acesa.
A vela, acendi-a só para me vestir.

Não me habituo

A sítios muito pequenos.
Nem a mentalidades demasiado estreitas!