segunda-feira, maio 26, 2008

all I have to give

É por isto que continua a valer a pena!
Sim, se formos a traduzir a letra...
Mas a melodia está lá, a harmonia vocal, a elegância da coreografia...

sexta-feira, maio 23, 2008

Saturday morning


Confesso que era assim que queria passar o meu dia, amanhã.
Mas o dever chama!
Não vejo a hora de já estar a meio do mês de Julho, já sem exames...
Que é o mesmo que dizer que vou poder chegar a casa e não fazer nada, ler um livro, ver televisão, ouvir música, ficar no computador mais um pouco, voltar a sair, ir ao cinema, ir ver um espectáculo de música, de dança, de teatro... sem 'aquela' preocupação.
Por outro lado, acredito que este esforço valerá a pena.

Há-de ser recompensado um dia.
Até porque também tenho prazer em estar ocupada, em aprender mais alguma coisa.

No entanto, saber que estarei livre para poder estar com as pessoas que me são próximas é reconfortante. Tenho tantos cafés para pôr em dia... conversas para retomar ( e que, de qualquer forma, ficarão sempre pendentes, porque há sempre tanta coisa para dizer, para perguntar, ouvir, partilhar...).

E já preciso - precisamos! - de sol.
Muito sol! Muita luz!

Se assim fosse, se o tempo já estivesse mais quente e constante, provavelmente não estaria agora aqui, a escrever este post.
Teria ido jantar com os meus colegas da pós-graduação e, eventualmente, ainda teria estado um pouco também com alguns colegas de trabalho.

Gostava de dizer mais coisas, de contar novidades, de partilhar pensamentos, sentimentos, ...
Não sei o que se passa, mas a necessidade que tinha de o fazer, há uns tempos, e que me trazia aqui constantemente - ou, pelo menos, mais frequentemente - já não é a mesma.
Posso dizer que há muito tempo que não me sentia assim, tão bem.
A minha alegria voltou e veio para ficar, mas mais saborosa.
Talvez por tê-la julgado perdida...
Cada vez mais, sinto que nada é por acaso, que há o momento certo para tudo, que vale a pena acreditar, sonhar, sorrir, correr atrás.
E tudo isso só faz sentido se estivermos em plena sintonia connosco próprios.
Conhecermo-nos, aceitarmo-nos e amarmo-nos é o ponto de partida para tudo o resto.
Como um dia alguém me disse, "o resto vem por acréscimo"!

Gostava de poder definir melhor o que estou a sentir, nesta fase.
A intuição parece mais "à flor da pele", o que às vezes assusta...
Os sentidos estão mais alerta: reparo mais nas pequenas coisas, nas pessoas, nos pequenos gestos, nas atitudes mais simples, nos olhares,... tento perceber o que não se diz.
Quantas vezes, quando vou trabalhar de manhã (umas vezes antes das 7h, outras antes das 6h), me dá vontade de parar o carro e fotografar o céu, que a cada dia tem um nascer do sol mais bonito e diferente do anterior.

Demasiado poético?
Só espero que compreendam.
Afinal, é para isso que este cantinho serve, assim como os vossos e tantos outros.
É para nos lermos e percebermos que somos todos iguais!


"Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.

É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…”

F. Pessoa

sexta-feira, maio 16, 2008

E o gajo ainda respira?!

Não há compreensão, nem justificação possível ou punição suficiente para um crime destes... que, não acabando com a pessoa (mulher, na esmagadora maioria dos casos), mata-a para sempre!