quarta-feira, julho 26, 2006

poema

"Onde pus a esperança, as rosas
Murcharam logo.
(...)

Onde pus a afeição, secou
A fonte logo.
(...)

P'ra quê, pois, afeição, esperança,
Se perco, logo
Que as uso, a causa p'ra as usar,
Se tê-las sabe a não as ter?
Crer ou amar -
Até à raiz, do peito onde alberguei
Tais sonhos e os gozei,
O vento arranque e leve onde quiser
E eu os não possa achar!"

F. Pessoa

4 comentários:

Gracinha disse...

olá, vim navegando até que cheguei ao seu cantinho, gostei do que encontrei, temas interessantes, um pouco de tudo...

Felicidades, beijinho

GK disse...

Há dias em que também o desejo...

Bj.

Barão da Tróia II disse...

Parabéns pelo teu blog. Vou voltar.

asr disse...

Tudo vale a pena... se a alma não é pequena... e a nossa vida é a nossa maior empresa. Há que investir nela os nossos melhores sentimentos. Hoje cais, amanhã estás de pé outra vez.

Força


Beijinhos