Estou longe da perfeição, eu sei.
Porque há coisas que não se ensinam nos cursos...
Porque deveria estar mais atenta...
Porque...
Ou porque estou na profissão errada...
Talvez.
Ainda assim, é o que gosto de fazer.
Mas tenho tanto para aprender!
Será que consigo?
Será que terei oportunidade para crescer, enquanto profissional?
Assim o espero.
E seria possível fazer logo tudo 'à primeira', sem qualquer falha a apontar?
Não sei.
Sei que é um trabalho com alguma exposição e, portanto, disponível para ser apreciado e criticado.
E sei que há tanta coisa que não conheço, que não percebo como funciona...
Porque o essencial, o que realmente importa, está nas coisas mais simples. pormenoridades@gmail.com
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
De lágrimas nos olhos
Com este senhor.
José Trindade Leitão.
Sapateiro.
Sempre que ia ao ginásio, passava por ele ainda a trabalhar às 20/21h.
E já tinha pensado que havia de lá ir fazer um trabalho.
Foi hoje.
Só que, coincidência ou sincronicidade, hoje não era um bom dia.
Faz 20 anos que lhe morreu a filha, aos 17 anos (rebentou-lhe uma veia, na cabeça).
E faz 1 mês que tem o outro filho, de 42 anos, preso.
Consta que é alcoólico e toxicodependente... e, por bater na mulher, acabou por 'ir dentro'.
Lá me deu a entrevista e me deixou tirar umas fotos.
Mas não parou de chorar.
E eu quase que chorava com ele!
Melhores dias virão, espero.
Pelo menos, gosta do que faz e tem sempre muito para fazer.
Como o próprio me disse, no final, "trabalho não me falta, falta-me alegria! O resto... o resto é tudo a andar!".
domingo, fevereiro 25, 2007
O tempo voa
Não que seja mau sinal, pelo menos quando se está a trabalhar e a fazer o que se gosta.
Mas há o sono para pôr em dia, a roupa para lavar e passar, as compras para fazer (fruta!).
Ah, a casa para limpar porque, se não for eu, ninguém o faz!
Entretanto, tenho sentido vontade de chorar.
Só que nem para isso tenho tempo...
Mas há o sono para pôr em dia, a roupa para lavar e passar, as compras para fazer (fruta!).
Ah, a casa para limpar porque, se não for eu, ninguém o faz!
Entretanto, tenho sentido vontade de chorar.
Só que nem para isso tenho tempo...
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Quando...
... acordo, tomo o pequeno-almoço, vou trabalhar, até - por vezes - estou a trabalhar, vou almoçar, tenho roupa para lavar ou a casa para limpar (!), compro a Visão ou outra revista/jornal, vou buscar as minhas "areias" ou tomar o meu café bombom, vou ao ginásio, quero jantar - ou não!, vejo um pouco de televisão ou ouço rádio ou leio (antes de me deitar)...
... quero conversar, rir, chorar, brincar, discutir, partilhar, estar...
Não tenho com quem!
... quero conversar, rir, chorar, brincar, discutir, partilhar, estar...
Não tenho com quem!
domingo, fevereiro 18, 2007
(...)
"Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo. Não se metam com eles, são ferozes. Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo. Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães". Caranguejo e o signo de casa, mãe e tarte de maçã. Os Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa. São regidos pela Lua. A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece. Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais. (...) Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães. O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente.
Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio. Não conseguem dizer não, mesmo se for para carregar 100 kilos através do deserto. Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado. Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo. Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir. Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados.
Os Caranguejos casam para a vida. O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante. (...) Os Caranguejos são engraçados e sensuais. Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro). Precisam de ser o Número 1. (...)"
Eis um exemplo de características gerais de uma pessoa do signo Caranguejo.
Sou eu!
Tirando um ou outro ponto, são os traços gerais da minha personalidade.
E, por isso, sofro...
Com o facto de ainda não ter construído uma relação, de não ter irmãos, da minha família não estar tantas vezes reunida como gostaria, de estar longe a possibilidade de ter o meu canto, a minha casa, a minha independência, ...
Isto, para dizer que hoje a minha família ficou mais pequena.
Morreu a minha avó, mãe do meu pai.
Há muito tempo que não o via chorar!
Assim, como vi.
Não convivi tanto com esta avó.
Mas sempre senti que ela me compreendia.
E é incrível como parece que se veio a despedir, aos poucos, de todos.
Coincidência, também, ter sido no fim-de-semana em que vim a casa!
De qualquer forma, foi melhor assim.
Caiu muito rápido, em termos psicológicos.
*À minha Avó Maria*
Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio. Não conseguem dizer não, mesmo se for para carregar 100 kilos através do deserto. Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado. Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo. Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir. Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados.
Os Caranguejos casam para a vida. O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante. (...) Os Caranguejos são engraçados e sensuais. Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro). Precisam de ser o Número 1. (...)"
Eis um exemplo de características gerais de uma pessoa do signo Caranguejo.
Sou eu!
Tirando um ou outro ponto, são os traços gerais da minha personalidade.
E, por isso, sofro...
Com o facto de ainda não ter construído uma relação, de não ter irmãos, da minha família não estar tantas vezes reunida como gostaria, de estar longe a possibilidade de ter o meu canto, a minha casa, a minha independência, ...
Isto, para dizer que hoje a minha família ficou mais pequena.
Morreu a minha avó, mãe do meu pai.
Há muito tempo que não o via chorar!
Assim, como vi.
Não convivi tanto com esta avó.
Mas sempre senti que ela me compreendia.
E é incrível como parece que se veio a despedir, aos poucos, de todos.
Coincidência, também, ter sido no fim-de-semana em que vim a casa!
De qualquer forma, foi melhor assim.
Caiu muito rápido, em termos psicológicos.
*À minha Avó Maria*
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Encostar na tua
“Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chama meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for
Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua
Que saiba que forte eu sei chegar
Mesmo se eu perder o rumo
Mas saiba que forte eu sei chegar
Se for preciso eu sumo
Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua”
Ana Carolina
Quanto mais músicas lhe conheço, mais gosto...
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chama meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for
Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua
Que saiba que forte eu sei chegar
Mesmo se eu perder o rumo
Mas saiba que forte eu sei chegar
Se for preciso eu sumo
Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua”
Ana Carolina
Quanto mais músicas lhe conheço, mais gosto...
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Pequena aventura... ou stress?
Depende como eu o encarar, né?!
Bem, normalmente tomo banho à noite.
Só que ontem, resolvi que ficava para de manhã.
E assim foi.
Levantei-me aí por volta das 05:40h (sim, preciso de tempo)... fui pôr as coisas ao WC e depois desci, para ir ligar o esquentador.
Quando lá cheguei, tinha já lá a botija nova. Mas desligada.
Ou seja, aquela 'cena' que liga o esquentador à botija estava desencaixada.
Carago!
E eu que não sabia colocar aquilo!
Tentei, tentei, ... fui espreitar a do fogão (nem se mexia)... mas eu não conseguia deixá-la presa.
Voltei a tentar mais algumas vezes... até que voltei à do fogão.
Iria tirá-la e voltar a pô-la, para perceber o 'mecanismo'.
Voilá!
(Ah, o tempo a passar, claro!)
Resolvido o 'problema'... não conseguia ligar o esquentador.
O botão não queria prender.
F***-**!
Demorei, nisto, cerca de meia hora.
Estão a ver se não me levantasse com alguma antecedência...
Abstenção forçada
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
A ver se sai alguma coisa cá p'ra fora
Para mim, é difícil falar de certas coisas.
Por serem demasiado minhas...
(Mas acho que me vai fazer bem.)
Esta noite sonhei com a única pessoa que, até hoje, ouviu da minha boca (e alma!) a palavra "amo-te".
Sempre que isso acontece, fico assim.
É tão - não sei como - que, quando acordo, parece que acabámos de estar muito perto um do outro.
Estranho.
Há sonhos assim!
Mas foi a primeira vez em que, no sonho, eu estava bem, tranquila, e em que parecia que era ele que me queria dizer algo, demonstrando-o com pequenos gestos e atenções.
Porque, até aqui, eram sempre sonhos muito angustiantes para mim.
Ficou tanta coisa por dizer, por perceber.
E a minha postura era, ainda, a de querer mostrar, demonstrar, quase submissa.
A cordialidade foi restabelecida há cerca de um ano.
Talvez seja isso.
De qualquer forma, foi tudo uma grande desilusão.
Já lá vão mais de cinco anos.
Ficaram marcas, sem dúvida.
Mas, na altura, foi tudo inesperado.
Dávamo-nos muito bem.
O resto foi surgindo.
Há menos tempo, um ano, conheci alguém que me agradou de imediato.
Algo que ainda não me tinha acontecido.
Pareceu recíproco.
E foi (só que, assim como começou, acabou!).
Desilusão em cima de desilusão é complicado.
É como se fôssemos buscar tudo novamente, ao baú das lembranças.
Mas com novas angústias.
Mas já lá vai.
A minha postura, pelo menos até aqui, sempre foi a de esperar.
Nunca corri atrás porque acredito, honestamente, que o que tiver de ser, será.
E, pela minha experiência, não adianta forçar.
Ou querem os dois, ou não.
Também há o facto de ser filha única.
É fulcral.
Desde muito cedo que SEI que estou sozinha, para o que der e vier.
Não posso estar à espera dos outros.
E, como tal, não estou à espera de casar, para sair de casa dos pais, por exemplo.
Quando sair, será por mim.
Será, principalmente, porque já tenho alguma independência económica para o fazer.
(Por isso é que ainda não o fiz.)
Enfim.
Estou em Elvas há cerca de dois meses.
Vim para cá porque sim, porque faço o que gosto (apesar dos senãos), porque quis arriscar, mudar de ares...
E, como é muito pouco o tempo que me sobra, raramente saio.
O que é engraçado é que, a única vez que posso dizer que "saí", foi para ir ao Tea and Wine (o bar mais giro daqui, sem qualquer dúvida, equivalente a qualquer um de Coimbra, Lisboa ou Porto).
Nessa noite, nesse bar, reparei que alguém olhava.
Achei piada, mais nada.
Alto, moreno, olhos azuis... um ar simpático mas também demasiado seguro.
Entretanto, lá comecei a ir ao ginásio no dia 1 de Fevereiro, quinta-feira.
E lá o encontrei.
"Que giro!", pensei eu.
Numa de flirtar, brincar apenas com o olhar, nada mais.
E assim tem sido.
(Ultimamente, nem tanto, não tenho tido disposição.)
Tudo isto para ir ao que quero realmente contar.
Na sexta foi o meu segundo dia de ginásio.
Antes disso, à hora de almoço, estava eu na Caixa Geral de Depósitos e, olhando cá para fora, reparo numas pessoas... era o dono do ginásio (tão simpático, o senhor!), a mulher (deduzi) e um rapaz... talvez filho...
Confesso que me agradou, mas não dei importância.
Ao fim do dia, lá fui eu 'malhar'.
E estava à espera de ver o tal, o do bar.
Só que não estava lá.
Nem ia aparecer.
Ok.
Reparei foi que, na mesa, à entrada, estava sentado... o mesmo rapaz que tinha visto da janela.
(Hmm...)
Lá fui eu exercitar-me.
Pelo menos, para já, o senhor (o dono) é que me diz o que fazer.
E, sinceramente, prefiro. Sempre ajuda a não desmotivar.
Volta e meia, reparava que o rapaz (querido!) ia olhando.
Só que eu, nessas situações, penso sempre que não é nada comigo.
É alguém que está atrás de mim ou assim.
Terminei os exercícios numa máquina (não me lembro o nome) que simula o subir escadas, ou algo parecido.
Já havia pouca gente no ginásio.
E o dono estava a falar com o rapaz (por sua vez, seu enteado), os dois em pé, quase à minha frente.
Até que a conversa acabou.
Eu numa de não olhar muito.
Até que é ele que se vira para mim: "não és de cá, pois não?".
Não parámos mais de falar!
Ainda me foram mostrar uns gatinhos acabados de nascer (tinham um dia) e deram-me boleia.
Voltei a vê-lo, no dia seguinte.
Mas não deu para falarmos.
Na quarta, soube que tinha voltado para casa.
(Estava cá de férias.)
Gostava de o voltar a ver, só isso...
Por serem demasiado minhas...
(Mas acho que me vai fazer bem.)
Esta noite sonhei com a única pessoa que, até hoje, ouviu da minha boca (e alma!) a palavra "amo-te".
Sempre que isso acontece, fico assim.
É tão - não sei como - que, quando acordo, parece que acabámos de estar muito perto um do outro.
Estranho.
Há sonhos assim!
Mas foi a primeira vez em que, no sonho, eu estava bem, tranquila, e em que parecia que era ele que me queria dizer algo, demonstrando-o com pequenos gestos e atenções.
Porque, até aqui, eram sempre sonhos muito angustiantes para mim.
Ficou tanta coisa por dizer, por perceber.
E a minha postura era, ainda, a de querer mostrar, demonstrar, quase submissa.
A cordialidade foi restabelecida há cerca de um ano.
Talvez seja isso.
De qualquer forma, foi tudo uma grande desilusão.
Já lá vão mais de cinco anos.
Ficaram marcas, sem dúvida.
Mas, na altura, foi tudo inesperado.
Dávamo-nos muito bem.
O resto foi surgindo.
Há menos tempo, um ano, conheci alguém que me agradou de imediato.
Algo que ainda não me tinha acontecido.
Pareceu recíproco.
E foi (só que, assim como começou, acabou!).
Desilusão em cima de desilusão é complicado.
É como se fôssemos buscar tudo novamente, ao baú das lembranças.
Mas com novas angústias.
Mas já lá vai.
A minha postura, pelo menos até aqui, sempre foi a de esperar.
Nunca corri atrás porque acredito, honestamente, que o que tiver de ser, será.
E, pela minha experiência, não adianta forçar.
Ou querem os dois, ou não.
Também há o facto de ser filha única.
É fulcral.
Desde muito cedo que SEI que estou sozinha, para o que der e vier.
Não posso estar à espera dos outros.
E, como tal, não estou à espera de casar, para sair de casa dos pais, por exemplo.
Quando sair, será por mim.
Será, principalmente, porque já tenho alguma independência económica para o fazer.
(Por isso é que ainda não o fiz.)
Enfim.
Estou em Elvas há cerca de dois meses.
Vim para cá porque sim, porque faço o que gosto (apesar dos senãos), porque quis arriscar, mudar de ares...
E, como é muito pouco o tempo que me sobra, raramente saio.
O que é engraçado é que, a única vez que posso dizer que "saí", foi para ir ao Tea and Wine (o bar mais giro daqui, sem qualquer dúvida, equivalente a qualquer um de Coimbra, Lisboa ou Porto).
Nessa noite, nesse bar, reparei que alguém olhava.
Achei piada, mais nada.
Alto, moreno, olhos azuis... um ar simpático mas também demasiado seguro.
Entretanto, lá comecei a ir ao ginásio no dia 1 de Fevereiro, quinta-feira.
E lá o encontrei.
"Que giro!", pensei eu.
Numa de flirtar, brincar apenas com o olhar, nada mais.
E assim tem sido.
(Ultimamente, nem tanto, não tenho tido disposição.)
Tudo isto para ir ao que quero realmente contar.
Na sexta foi o meu segundo dia de ginásio.
Antes disso, à hora de almoço, estava eu na Caixa Geral de Depósitos e, olhando cá para fora, reparo numas pessoas... era o dono do ginásio (tão simpático, o senhor!), a mulher (deduzi) e um rapaz... talvez filho...
Confesso que me agradou, mas não dei importância.
Ao fim do dia, lá fui eu 'malhar'.
E estava à espera de ver o tal, o do bar.
Só que não estava lá.
Nem ia aparecer.
Ok.
Reparei foi que, na mesa, à entrada, estava sentado... o mesmo rapaz que tinha visto da janela.
(Hmm...)
Lá fui eu exercitar-me.
Pelo menos, para já, o senhor (o dono) é que me diz o que fazer.
E, sinceramente, prefiro. Sempre ajuda a não desmotivar.
Volta e meia, reparava que o rapaz (querido!) ia olhando.
Só que eu, nessas situações, penso sempre que não é nada comigo.
É alguém que está atrás de mim ou assim.
Terminei os exercícios numa máquina (não me lembro o nome) que simula o subir escadas, ou algo parecido.
Já havia pouca gente no ginásio.
E o dono estava a falar com o rapaz (por sua vez, seu enteado), os dois em pé, quase à minha frente.
Até que a conversa acabou.
Eu numa de não olhar muito.
Até que é ele que se vira para mim: "não és de cá, pois não?".
Não parámos mais de falar!
Ainda me foram mostrar uns gatinhos acabados de nascer (tinham um dia) e deram-me boleia.
Voltei a vê-lo, no dia seguinte.
Mas não deu para falarmos.
Na quarta, soube que tinha voltado para casa.
(Estava cá de férias.)
Gostava de o voltar a ver, só isso...
Planície
Elvas, 08 de Outubro de 2006. (Foto: Nuno Veiga)
É lindo, não é?!
Pena que não há tempo para passear...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Todos os dias
Simplesmente... vestiu-me que nem uma luva!
"A imensidão do nada
Na imensidão do nada,
fica a imensidão de tudo o que poderia ter sido.
Ficam as dúvidas e os "se's"...
Na imensidão do nada,
fica também a falta de coragem,
a falta de juntar o querer com o fazer,
e por vezes também coisas boas,
descobertas que fazemos enquanto procurávamos algumas respostas.
Na imensidão do nada,
fica o que não se viveu,
com a imensidão que sentimos por algo que não entendemos,
como se soubessemos,
que a imensidão é tal,que não podia ser assim...
Na imensão do nada,
ficámos tu e eu,
a imaginar o que poderia ter sido,
a achar que poderíamos ter sido tudo,
sem nunca sabermos a resposta...
triste o fim, do que nunca começou..."
Stela
No caso, é mais "eu".
Não posso falar no plural, porque não sei...
Este poema dá para várias alturas da minha vida.
Mas agora, faz tanto sentido!
Na imensidão do nada,
fica a imensidão de tudo o que poderia ter sido.
Ficam as dúvidas e os "se's"...
Na imensidão do nada,
fica também a falta de coragem,
a falta de juntar o querer com o fazer,
e por vezes também coisas boas,
descobertas que fazemos enquanto procurávamos algumas respostas.
Na imensidão do nada,
fica o que não se viveu,
com a imensidão que sentimos por algo que não entendemos,
como se soubessemos,
que a imensidão é tal,que não podia ser assim...
Na imensão do nada,
ficámos tu e eu,
a imaginar o que poderia ter sido,
a achar que poderíamos ter sido tudo,
sem nunca sabermos a resposta...
triste o fim, do que nunca começou..."
Stela
No caso, é mais "eu".
Não posso falar no plural, porque não sei...
Este poema dá para várias alturas da minha vida.
Mas agora, faz tanto sentido!
Incógnita...
... mais uma!
Por que é que tínhamos de nos encontrar?
Logo agora?!
É que, muito provavelmente, não volta a acontecer...
Por que é que tínhamos de nos encontrar?
Logo agora?!
É que, muito provavelmente, não volta a acontecer...
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Eu não sei quem te perdeu
"Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
«Não partas nunca mais»
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu."
Pedro Abrunhosa
Adoro ouvi-la... e cantá-la!
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
«Não partas nunca mais»
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu."
Pedro Abrunhosa
Adoro ouvi-la... e cantá-la!
sábado, fevereiro 03, 2007
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