José Trindade Leitão.
Sapateiro.
Sempre que ia ao ginásio, passava por ele ainda a trabalhar às 20/21h.
E já tinha pensado que havia de lá ir fazer um trabalho.
Foi hoje.
Só que, coincidência ou sincronicidade, hoje não era um bom dia.
Faz 20 anos que lhe morreu a filha, aos 17 anos (rebentou-lhe uma veia, na cabeça).
E faz 1 mês que tem o outro filho, de 42 anos, preso.
Consta que é alcoólico e toxicodependente... e, por bater na mulher, acabou por 'ir dentro'.
Lá me deu a entrevista e me deixou tirar umas fotos.
Mas não parou de chorar.
E eu quase que chorava com ele!
Melhores dias virão, espero.
Pelo menos, gosta do que faz e tem sempre muito para fazer.
Como o próprio me disse, no final, "trabalho não me falta, falta-me alegria! O resto... o resto é tudo a andar!".
3 comentários:
Cruzes! Que história!
É nessas alturas que eu conto as minhas bençãos...
Bj.
Há pessoas que não nasceram com a estrelinha da sorte. Mas sobrevivem para contar, que apesar de tudo, estão cá e lutam...
beijinhos
Quando às vezes nos choramos da vida, devemos pôr os olhos nestas pessoas.
:)
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