sábado, agosto 02, 2008

Ilumina-me

"Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p’ra mim.

Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p’ra ti.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.

Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me."

P. Abrunhosa



Não conhecia...

4 comentários:

Andreia disse...

POr acaso já conhecia!=)

Anónimo disse...

Parabéns atrasados :)

E vivam os caranguejos! =)



joaninhadepapel.blog.com

Frédéric disse...

the loooooove boooooat...tralalalala la la!:P
(Thank you, thank you:) )

GK disse...

Também não.
Só tenho pena que esse senhor escreva dos poemas mais bonitos escritos em língua portuguesa e depois consiga ser um idiota convencido... Enfim...
De momento, estou zangada "com ele"... LOL
;)