quinta-feira, abril 27, 2006

Solitude

Nova etapa, a partir de agora.
Novo ânimo, também.
Mas sem grandes expectativas.
Antes, ver no que vai dar, até onde me pode levar.
E sozinha, como sempre.

terça-feira, abril 25, 2006

Tanto e tão pouco

Eis alguém que ficou sem chão!
Porque também se aprende com a dor dos outros.


"O povo é quem mais ordena"
José Afonso

"Viver sem paixão é imoral"
Baptista Bastos

"Somos do tamanho dos nossos sonhos"
Fernando Pessoa

"Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício"
Sophia de Mello Breyner Andresen

domingo, abril 23, 2006

Twilight zone

First day of my life

"So I found a reason to stay alive
Try a little harder see the other side
Talking to myself
Too many sleepless nights
Trying to find a meaning to this stupid life
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be

Hey what you looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first
Day of my life

So I found a reason
To let it go
Tell you that I’m smiling
But I still need to grow
Will I find salvation in the arms of love
Will it stop me searching
Will it be enough
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be

(...)

The first time to really feel alive
The first time to break the chain
The first time to walk away from pain

(...)"

Melanie C

sábado, abril 22, 2006

Poder das mãos

Viagem no tempo

Há pouco, durante o regresso a Coimbra, ouvi uma música liiinda... que já não ouvia há muito tempo (mesmo!).
Marcou, sem dúvida, a minha infância.
Linda!

"And I
Never thought I'd feel this way
And as far as I'm concerned I'm glad I got the chance to say
That I do believe I love you

And if I should ever go away
Well then close your eyes and try to feel the way we do today
And than if you can't remember.....


Keep smilin'
Keep shinin'

Knowin' you can always count on me for sure
that's what friends are for

In good times
And bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for


Well you came and open me
And now there's so much more I see
And so by the way I thank you....

Ohhh and then
For the times when we're apart
Well just close your eyes and know
These words are comming from my heart
And then if you can't remember....Ohhhhh

(...)

Mmmhmm thats what friends are for mmmhmm yea"

Stevie Wonder

Just arrived

O primeiro já foi.
Coliseu do Porto composto, não tão cheio quanto desejado (speak for myself!).
Ainda assim, foi espectacular!
Novo cenário.
Novos arranjos.
Novos (alguns) improvisos.
Gosto quando aparecem de branco. Se gosto!
Também gosto quando alguém tira o blaser branco...

Surpreendida com quem faz os coros: adquirem agora mais protagonismo ao interpretar (e bem!) uma música dos meninos em dueto.
Enfim...
O maior (não único) senão foi ter estado o concerto todo sentada. Não é p'ra mim!

Em Lisboa virá a desforra. :)

sexta-feira, abril 21, 2006

Prestes a ouvir...

... músicas como esta:

“Num Fio de Céu

Vem agora arrisca o que há em ti
Não há nada mais p’ra te prender
Solta o mar que amarras perto aqui
Acende no peito o que vier
Vem tentar devorar o sol
Acredita em ti
Porque a vida é só um dia, só...
E a noite anda por aí

(...)

Abre as mãos e tenta mudar tudo
Mistura a chuva e o sol
Recolhe a dor que há no teu mundo
Entorna o medo e queima-a no céu
Vem cá fora arriscar um sonho
Acredita em ti
Porque amar é soprar cá do fundo
E o vento anda por aí
(...)”


Pedro Granger

quarta-feira, abril 19, 2006

memórias

Soneto de Separação

"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"

Vinícius de Moraes


Encontrei-o aqui.

Entenda-se um desabafo, ainda que não por minhas palavras.
E não qualquer tipo de 'homenagem' a quem quer que seja.

Reagir...

... a isto!

Tudo tem sido feito para me contrariar.
Os resultados ainda não são muito visíveis. Pelo menos como gostaria.
Mas começam a surgir.

segunda-feira, abril 17, 2006

Apanhada de surpresa...

... ontem, quando, ao ver o Jornal da Tarde, soube da morte de um jovem actor português.

Hipocrisias à parte, sempre que posso vejo a série.
Porque me diverte, essencialmente.
E, portanto, recebi-o muitas vezes em minha casa.

"A NBP, produtora da Série Morangos com Açúcar suspendeu hoje as gravações da novela por causa da morte, domingo de madrugada, num acidente de viação, do actor Francisco Adam (1983 - 2006), Dino na novela que a TVI exibe actualmente em prime time."

Acho que não precisava de ser criança ou adolescente para me ter deixado impressionar pela notícia!

Mondego

sábado, abril 15, 2006

Fica o vazio

Porque, por transmitir tão bem o que sente, acaba por dizer (também) o que eu sinto...
Não só eu, acredito.

"Sentiam que as horas de noite, assim entrelaçados, passavam a voar."

E-mail (2)

"O sonho de Karina

Desde pequena Karina só tinha conhecido uma paixão: dançar e ser uma das principais bailarinas do Ballet Bolshoi.
Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra actividade. Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet. Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de um dia tornar-se bailarina do Bolshoi.
Um dia, Karina teve sua grande chance. Conseguiu uma audiência com o diretor Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo. Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe: "então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?"
Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "não" deixaria de soar em sua mente.
Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha, ou fazer seu alongamento em frente ao espelho.
Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o director Master. Após o concerto, aproximou-se dele e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto lhe doera, anos atrás, ter ouvido dele que ela não seria capaz disso. "Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo isso a todas as aspirantes." Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"
Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: "perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."

Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos.
Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.
Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa.
Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis. E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça, ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
No entanto, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares.
Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida.
Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, esforcemo-nos para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso."

E-mail (1)

"SER FELIZ OU TER RAZÃO?!

Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos.
A morada é nova, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe então que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais.
E ela diz:
Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Moral da história

Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
Pensem nisso e sejam felizes.
E outro pensamento parecido diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'"