Nova etapa, a partir de agora.
Novo ânimo, também.
Mas sem grandes expectativas.
Antes, ver no que vai dar, até onde me pode levar.
E sozinha, como sempre.
Porque o essencial, o que realmente importa, está nas coisas mais simples. pormenoridades@gmail.com
quinta-feira, abril 27, 2006
terça-feira, abril 25, 2006
segunda-feira, abril 24, 2006
domingo, abril 23, 2006
First day of my life
"So I found a reason to stay alive
Try a little harder see the other side
Talking to myself
Too many sleepless nights
Trying to find a meaning to this stupid life
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
Hey what you looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first
Day of my life
So I found a reason
To let it go
Tell you that I’m smiling
But I still need to grow
Will I find salvation in the arms of love
Will it stop me searching
Will it be enough
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
(...)
The first time to really feel alive
The first time to break the chain
The first time to walk away from pain
(...)"
Melanie C
Try a little harder see the other side
Talking to myself
Too many sleepless nights
Trying to find a meaning to this stupid life
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
Hey what you looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first
Day of my life
So I found a reason
To let it go
Tell you that I’m smiling
But I still need to grow
Will I find salvation in the arms of love
Will it stop me searching
Will it be enough
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
(...)
The first time to really feel alive
The first time to break the chain
The first time to walk away from pain
(...)"
Melanie C
sábado, abril 22, 2006
Viagem no tempo
Há pouco, durante o regresso a Coimbra, ouvi uma música liiinda... que já não ouvia há muito tempo (mesmo!).
Marcou, sem dúvida, a minha infância.
Linda!
"And I
Never thought I'd feel this way
And as far as I'm concerned I'm glad I got the chance to say
That I do believe I love you
And if I should ever go away
Well then close your eyes and try to feel the way we do today
And than if you can't remember.....
Keep smilin'
Keep shinin'
Knowin' you can always count on me for sure
that's what friends are for
In good times
And bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for
Well you came and open me
And now there's so much more I see
And so by the way I thank you....
Ohhh and then
For the times when we're apart
Well just close your eyes and know
These words are comming from my heart
And then if you can't remember....Ohhhhh
(...)
Mmmhmm thats what friends are for mmmhmm yea"
Stevie Wonder
Marcou, sem dúvida, a minha infância.
Linda!
"And I
Never thought I'd feel this way
And as far as I'm concerned I'm glad I got the chance to say
That I do believe I love you
And if I should ever go away
Well then close your eyes and try to feel the way we do today
And than if you can't remember.....
Keep smilin'
Keep shinin'
Knowin' you can always count on me for sure
that's what friends are for
In good times
And bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for
Well you came and open me
And now there's so much more I see
And so by the way I thank you....
Ohhh and then
For the times when we're apart
Well just close your eyes and know
These words are comming from my heart
And then if you can't remember....Ohhhhh
(...)
Mmmhmm thats what friends are for mmmhmm yea"
Stevie Wonder
Just arrived
O primeiro já foi.
Coliseu do Porto composto, não tão cheio quanto desejado (speak for myself!).
Ainda assim, foi espectacular!
Novo cenário.
Novos arranjos.
Novos (alguns) improvisos.
Gosto quando aparecem de branco. Se gosto!
Também gosto quando alguém tira o blaser branco...
Surpreendida com quem faz os coros: adquirem agora mais protagonismo ao interpretar (e bem!) uma música dos meninos em dueto.
Enfim...
O maior (não único) senão foi ter estado o concerto todo sentada. Não é p'ra mim!
Em Lisboa virá a desforra. :)
Coliseu do Porto composto, não tão cheio quanto desejado (speak for myself!).
Ainda assim, foi espectacular!
Novo cenário.
Novos arranjos.
Novos (alguns) improvisos.
Gosto quando aparecem de branco. Se gosto!
Também gosto quando alguém tira o blaser branco...
Surpreendida com quem faz os coros: adquirem agora mais protagonismo ao interpretar (e bem!) uma música dos meninos em dueto.
Enfim...
O maior (não único) senão foi ter estado o concerto todo sentada. Não é p'ra mim!
Em Lisboa virá a desforra. :)
sexta-feira, abril 21, 2006
Prestes a ouvir...
... músicas como esta:
“Num Fio de Céu
Vem agora arrisca o que há em ti
Não há nada mais p’ra te prender
Solta o mar que amarras perto aqui
Acende no peito o que vier
Vem tentar devorar o sol
Acredita em ti
Porque a vida é só um dia, só...
E a noite anda por aí
(...)
Abre as mãos e tenta mudar tudo
Mistura a chuva e o sol
Recolhe a dor que há no teu mundo
Entorna o medo e queima-a no céu
Vem cá fora arriscar um sonho
Acredita em ti
Porque amar é soprar cá do fundo
E o vento anda por aí
(...)”
Pedro Granger
“Num Fio de Céu
Vem agora arrisca o que há em ti
Não há nada mais p’ra te prender
Solta o mar que amarras perto aqui
Acende no peito o que vier
Vem tentar devorar o sol
Acredita em ti
Porque a vida é só um dia, só...
E a noite anda por aí
(...)
Abre as mãos e tenta mudar tudo
Mistura a chuva e o sol
Recolhe a dor que há no teu mundo
Entorna o medo e queima-a no céu
Vem cá fora arriscar um sonho
Acredita em ti
Porque amar é soprar cá do fundo
E o vento anda por aí
(...)”
Pedro Granger
quarta-feira, abril 19, 2006
Soneto de Separação
"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"
Vinícius de Moraes
Encontrei-o aqui.
Entenda-se um desabafo, ainda que não por minhas palavras.
E não qualquer tipo de 'homenagem' a quem quer que seja.
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"
Vinícius de Moraes
Encontrei-o aqui.
Entenda-se um desabafo, ainda que não por minhas palavras.
E não qualquer tipo de 'homenagem' a quem quer que seja.
Reagir...
... a isto!
Tudo tem sido feito para me contrariar.
Os resultados ainda não são muito visíveis. Pelo menos como gostaria.
Mas começam a surgir.
Tudo tem sido feito para me contrariar.
Os resultados ainda não são muito visíveis. Pelo menos como gostaria.
Mas começam a surgir.
terça-feira, abril 18, 2006
segunda-feira, abril 17, 2006
Apanhada de surpresa...
... ontem, quando, ao ver o Jornal da Tarde, soube da morte de um jovem actor português.
Hipocrisias à parte, sempre que posso vejo a série.
Porque me diverte, essencialmente.
E, portanto, recebi-o muitas vezes em minha casa.
"A NBP, produtora da Série Morangos com Açúcar suspendeu hoje as gravações da novela por causa da morte, domingo de madrugada, num acidente de viação, do actor Francisco Adam (1983 - 2006), Dino na novela que a TVI exibe actualmente em prime time."
Acho que não precisava de ser criança ou adolescente para me ter deixado impressionar pela notícia!
Hipocrisias à parte, sempre que posso vejo a série.
Porque me diverte, essencialmente.
E, portanto, recebi-o muitas vezes em minha casa.
"A NBP, produtora da Série Morangos com Açúcar suspendeu hoje as gravações da novela por causa da morte, domingo de madrugada, num acidente de viação, do actor Francisco Adam (1983 - 2006), Dino na novela que a TVI exibe actualmente em prime time."
Acho que não precisava de ser criança ou adolescente para me ter deixado impressionar pela notícia!
domingo, abril 16, 2006
sábado, abril 15, 2006
Fica o vazio
Porque, por transmitir tão bem o que sente, acaba por dizer (também) o que eu sinto...
Não só eu, acredito.
"Sentiam que as horas de noite, assim entrelaçados, passavam a voar."
Não só eu, acredito.
"Sentiam que as horas de noite, assim entrelaçados, passavam a voar."
E-mail (2)
"O sonho de Karina
Desde pequena Karina só tinha conhecido uma paixão: dançar e ser uma das principais bailarinas do Ballet Bolshoi.
Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra actividade. Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet. Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de um dia tornar-se bailarina do Bolshoi.
Um dia, Karina teve sua grande chance. Conseguiu uma audiência com o diretor Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo. Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe: "então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?"
Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "não" deixaria de soar em sua mente.
Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha, ou fazer seu alongamento em frente ao espelho.
Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o director Master. Após o concerto, aproximou-se dele e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto lhe doera, anos atrás, ter ouvido dele que ela não seria capaz disso. "Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo isso a todas as aspirantes." Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"
Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: "perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."
Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos.
Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.
Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa.
Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis. E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça, ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
No entanto, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares.
Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida.
Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, esforcemo-nos para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso."
Desde pequena Karina só tinha conhecido uma paixão: dançar e ser uma das principais bailarinas do Ballet Bolshoi.
Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra actividade. Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet. Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de um dia tornar-se bailarina do Bolshoi.
Um dia, Karina teve sua grande chance. Conseguiu uma audiência com o diretor Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo. Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe: "então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?"
Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "não" deixaria de soar em sua mente.
Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha, ou fazer seu alongamento em frente ao espelho.
Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o director Master. Após o concerto, aproximou-se dele e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto lhe doera, anos atrás, ter ouvido dele que ela não seria capaz disso. "Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo isso a todas as aspirantes." Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"
Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: "perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."
Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos.
Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.
Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa.
Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis. E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça, ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
No entanto, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares.
Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida.
Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, esforcemo-nos para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso."
E-mail (1)
"SER FELIZ OU TER RAZÃO?!
Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos.
A morada é nova, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe então que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais.
E ela diz:
Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.
Moral da história
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
Pensem nisso e sejam felizes.
E outro pensamento parecido diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'"
Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos.
A morada é nova, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe então que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais.
E ela diz:
Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.
Moral da história
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
Pensem nisso e sejam felizes.
E outro pensamento parecido diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'"
Cat
sexta-feira, abril 14, 2006
Foram histórias de encantar
"(...)
No outro lado da rua
Eu encontrei
A verdade, nua e crua
Através do teu ser
Quero agora viver
Passam dias, horas, meses, anos
E sem querer
Eu encontrei
O som da minha voz
Sei que não vou fugir
Não quero olhar para trás
Nunca pensei deixar de sorrir
Mas sei que sou capaz
Sei que não vou fugir
Para eu poder dizer...
Foram histórias de encantar"
Anjos
(Sérgio Rosado)
No outro lado da rua
Eu encontrei
A verdade, nua e crua
Através do teu ser
Quero agora viver
Passam dias, horas, meses, anos
E sem querer
Eu encontrei
O som da minha voz
Sei que não vou fugir
Não quero olhar para trás
Nunca pensei deixar de sorrir
Mas sei que sou capaz
Sei que não vou fugir
Para eu poder dizer...
Foram histórias de encantar"
Anjos
(Sérgio Rosado)
quinta-feira, abril 13, 2006
A minha eleita
Cá está ele
O - tão falado - comunicado da Direcção da Escola Secundária de Marco de Canaveses aos alunos:
“INFORMAÇÃO / PREMONIÇÃO
Com a Primavera surge uma temperatura amena, uma luminosidade intensa, despertam as plantas, folhas e florzinhas, os insectos, as formigas, as abelhinhas, toda a natureza se alegra.
Neste contexto natural, nos jovens e adolescentes despertam também amizades, amores e paixões que os levam a comportamentos teatrais, hollyoodescos, alguns de pura alegria da juventude mas outros, por excessivos, ultrapassam o limite do decoro.
Por tudo isto aconselho todos os alunos atingidos pelo Cupido, sofrendo de paixão fulminante que, por respeito por si próprio, pelo outro, e por todos nós, que evitem ultrapassar a fronteira do pudor e do decoro, mesmo do Regulamento Interno.
Peço a todos Brads Pitts e Angelinas Jolies que evitem manifestações de amor demasiado cinematográficos, perante as multidões, comportamentos só aceitáveis, na paz do Senhor."
O Presidente do Conselho Executivo: José Maria Azevedo Teixeira
O que dizer?!
Texto claro e objectivo.
Escrito com humor.
E com cuidado.
Agora, o final... não podia faltar, pois claro!
“INFORMAÇÃO / PREMONIÇÃO
Com a Primavera surge uma temperatura amena, uma luminosidade intensa, despertam as plantas, folhas e florzinhas, os insectos, as formigas, as abelhinhas, toda a natureza se alegra.
Neste contexto natural, nos jovens e adolescentes despertam também amizades, amores e paixões que os levam a comportamentos teatrais, hollyoodescos, alguns de pura alegria da juventude mas outros, por excessivos, ultrapassam o limite do decoro.
Por tudo isto aconselho todos os alunos atingidos pelo Cupido, sofrendo de paixão fulminante que, por respeito por si próprio, pelo outro, e por todos nós, que evitem ultrapassar a fronteira do pudor e do decoro, mesmo do Regulamento Interno.
Peço a todos Brads Pitts e Angelinas Jolies que evitem manifestações de amor demasiado cinematográficos, perante as multidões, comportamentos só aceitáveis, na paz do Senhor."
O Presidente do Conselho Executivo: José Maria Azevedo Teixeira
O que dizer?!
Texto claro e objectivo.
Escrito com humor.
E com cuidado.
Agora, o final... não podia faltar, pois claro!
"Você na Tv"
Programa da manhã, na TVI.
(Confesso que, de vez em quando, dou uma espreitadela.)
Tem uma rubrica, diária, onde (ñ sei se diariamente) é discutido um tema, sempre diferente.
Há sempre um/a profissional qualificado para falar do assunto. Há sempre convidados, ‘actores’ da novela “Morangos com açúcar”. E há sempre telefonemas de telespectadores.
O tema de ontem foi “Estou grávida... E agora?!” (gravidez na adolescência).
Houve um telefonema que me impressionou:
Uma mulher de 20 anos, que ligou para lá, com três filhos (tidos aos 13, 15 e 18 anos). Todos do mesmo homem, do mesmo pai.
Conheceu-o aos 12, ele tinha 19.
Ela vivia em Lisboa, ele foi para lá viver, para estar perto dela.
Ela confessou que, na altura, nem sabia bem o que estava a fazer.
Acabou por engravidar.
Ficaram juntos.
Mais tarde, ele quis tentar ter um filho (do sexo masculino).
Por sorte, ela lá teve um ‘filho homem’.
Continuaram juntos.
Depois ela ainda engravidou uma terceira vez.
Mas, nessa altura, decidiu separar-se dele.
Era vítima de violência doméstica.
Agora, tem os filhos a viver com os pais, em Lisboa.
Ela está em Zurique, sozinha.
Trabalha e ganha à volta de 100 contos.
Envia todo o dinheiro (que é muito pouco) para Portugal.
E não tem qualquer apoio.
Por mais que viva, há coisas que nunca vão deixar de me chocar, de me impressionar, de me repugnar, de me revoltar!
(Confesso que, de vez em quando, dou uma espreitadela.)
Tem uma rubrica, diária, onde (ñ sei se diariamente) é discutido um tema, sempre diferente.
Há sempre um/a profissional qualificado para falar do assunto. Há sempre convidados, ‘actores’ da novela “Morangos com açúcar”. E há sempre telefonemas de telespectadores.
O tema de ontem foi “Estou grávida... E agora?!” (gravidez na adolescência).
Houve um telefonema que me impressionou:
Uma mulher de 20 anos, que ligou para lá, com três filhos (tidos aos 13, 15 e 18 anos). Todos do mesmo homem, do mesmo pai.
Conheceu-o aos 12, ele tinha 19.
Ela vivia em Lisboa, ele foi para lá viver, para estar perto dela.
Ela confessou que, na altura, nem sabia bem o que estava a fazer.
Acabou por engravidar.
Ficaram juntos.
Mais tarde, ele quis tentar ter um filho (do sexo masculino).
Por sorte, ela lá teve um ‘filho homem’.
Continuaram juntos.
Depois ela ainda engravidou uma terceira vez.
Mas, nessa altura, decidiu separar-se dele.
Era vítima de violência doméstica.
Agora, tem os filhos a viver com os pais, em Lisboa.
Ela está em Zurique, sozinha.
Trabalha e ganha à volta de 100 contos.
Envia todo o dinheiro (que é muito pouco) para Portugal.
E não tem qualquer apoio.
Por mais que viva, há coisas que nunca vão deixar de me chocar, de me impressionar, de me repugnar, de me revoltar!
quarta-feira, abril 12, 2006
"Por outro lado"
Programa de entrevistas, na 2:.
Ontem, teve como convidada Maria Rueff.
Não consegui ver tudo, porque estava mesmo com sono, mas daquilo que vi gostei.
E identifiquei-me quando se disse, mais do que sonhadora, ser uma pessoa de paixões e de amores. É isso que a move, apaixonar-se pelas coisas.
Assim sou eu, também.
Entretanto, vi numa revista que a Maria Rueff se separou do marido.
E, além disso, há boatos de que está com o Bruno Nogueira.
Não que tenha alguma coisa a ver com isso, claro.
Mas como gosto muito dos dois...
Sinceramente, não os consigo imaginar juntos.
E não os estou a ver sairem de uma relação (cada um), iniciando logo outra.
De qualquer forma, e sendo verdade o que se diz, acredito que seja algo sincero, sério e verdadeiro.
Algo a que todos nós estamos sujeitos.
Também eles não estão livres disso... mais ainda, trabalhando juntos.
Não deixa, no entanto, de ser um boato.
Apeteceu-me comentar, só isso!
Ontem, teve como convidada Maria Rueff.
Não consegui ver tudo, porque estava mesmo com sono, mas daquilo que vi gostei.
E identifiquei-me quando se disse, mais do que sonhadora, ser uma pessoa de paixões e de amores. É isso que a move, apaixonar-se pelas coisas.
Assim sou eu, também.
Entretanto, vi numa revista que a Maria Rueff se separou do marido.
E, além disso, há boatos de que está com o Bruno Nogueira.
Não que tenha alguma coisa a ver com isso, claro.
Mas como gosto muito dos dois...
Sinceramente, não os consigo imaginar juntos.
E não os estou a ver sairem de uma relação (cada um), iniciando logo outra.
De qualquer forma, e sendo verdade o que se diz, acredito que seja algo sincero, sério e verdadeiro.
Algo a que todos nós estamos sujeitos.
Também eles não estão livres disso... mais ainda, trabalhando juntos.
Não deixa, no entanto, de ser um boato.
Apeteceu-me comentar, só isso!
terça-feira, abril 11, 2006
Achei
Ainda não, mas estou a fazer tudo para me voltar a encontrar.
Para me voltar a achar!
Entretanto, hoje consegui fazer uma coisa que já andava a tentar fazer há imenso tempo, mas que não conseguia cumprir.
Simples: levantei-me cedinho (7h), equipei-me e fui andar.
Com o dia ainda a nascer, os pássaros a esvoaçar, as pessoas a iniciarem mais um dia de trabalho... como eu gosto.
Ah, e com o sol como testemunha. ;)
(Respondendo...
Sim, danço. Bem, acho eu. Mesmo assim, nada que se compare à Sofia!)
Para me voltar a achar!
Entretanto, hoje consegui fazer uma coisa que já andava a tentar fazer há imenso tempo, mas que não conseguia cumprir.
Simples: levantei-me cedinho (7h), equipei-me e fui andar.
Com o dia ainda a nascer, os pássaros a esvoaçar, as pessoas a iniciarem mais um dia de trabalho... como eu gosto.
Ah, e com o sol como testemunha. ;)
(Respondendo...
Sim, danço. Bem, acho eu. Mesmo assim, nada que se compare à Sofia!)
segunda-feira, abril 10, 2006
Diz-me que eu não sou uma atleta
Agora, o texto do anúncio:
"Não preciso de encher um estádio,
Nem de levar ao rubro a assitência.
Não preciso de ouvir 60.000 pessoas a cantar o meu nome.
Nunca vou ter um clube de fãs.
Nunca vou assinar um contrato...
Nem mesmo um autógrafo.
Mas podem dizer-me honestamente
Que eu não sou uma atleta?"
"Não preciso de encher um estádio,
Nem de levar ao rubro a assitência.
Não preciso de ouvir 60.000 pessoas a cantar o meu nome.
Nunca vou ter um clube de fãs.
Nunca vou assinar um contrato...
Nem mesmo um autógrafo.
Mas podem dizer-me honestamente
Que eu não sou uma atleta?"
Desconhecia que as gravações tinham decorrido em Portugal.
Ela... é fabulosa!
Crónica
Leio regularmente a revista Visão (compro-a todas as semanas).
Uma das partes que mais gosto é a crónica de António Lobo Antunes, que sai quinzenalmente.
Na desta última semana, sublinhei o início:
"Foguete de lágrimas
Como são bonitas as mulheres que foram bonitas e nas quais a beleza reaparece, de súbito, num gesto, num olhar, num movimento da boca, em qualquer coisa difícil de definir que me atrai e enternece e onde a morte, de tão presente, dá ideia de se tornar a combustão de vida de um foguete de lágrimas. (...)"
Uma das partes que mais gosto é a crónica de António Lobo Antunes, que sai quinzenalmente.
Na desta última semana, sublinhei o início:
"Foguete de lágrimas
Como são bonitas as mulheres que foram bonitas e nas quais a beleza reaparece, de súbito, num gesto, num olhar, num movimento da boca, em qualquer coisa difícil de definir que me atrai e enternece e onde a morte, de tão presente, dá ideia de se tornar a combustão de vida de um foguete de lágrimas. (...)"
domingo, abril 09, 2006
Sempre a aprender
Recordei esta música hoje, com o Herman.
E fiquei a saber quem foi o autor!
"Smile
Smile tho' your heart is aching,
Smile even tho' it's breaking,
When there are clouds in the sky
You'll get by,
If you smile
thro' your fear and sorrow,
Smile and maybe tomorrow,
You'll see the sun come shin-ing thro' for you
Light up your face with gladness,
Hide ev-'ry trace of sadness,
Al -'tho a tear may be ever so near,
That's the time,
You must keep on trying,
Smile, what's the use of crying,
You'll find that life is still worth-while,
If you just smile."
Charlie Chaplin
E fiquei a saber quem foi o autor!
"Smile
Smile tho' your heart is aching,
Smile even tho' it's breaking,
When there are clouds in the sky
You'll get by,
If you smile
thro' your fear and sorrow,
Smile and maybe tomorrow,
You'll see the sun come shin-ing thro' for you
Light up your face with gladness,
Hide ev-'ry trace of sadness,
Al -'tho a tear may be ever so near,
That's the time,
You must keep on trying,
Smile, what's the use of crying,
You'll find that life is still worth-while,
If you just smile."
Charlie Chaplin
sábado, abril 08, 2006
Sporting - Porto
A propósito do jogo desta noite...
Acabei de ver uma peça no Telejornal onde, naturalmente, entrevistaram vários adeptos, de ambas as equipas.
E, claro, não faltou o belo do momento em que um adepto do Porto, aproveitando o curto tempo de antena, agradeceu ao Barcelona.
Uau!
Acabei de ver uma peça no Telejornal onde, naturalmente, entrevistaram vários adeptos, de ambas as equipas.
E, claro, não faltou o belo do momento em que um adepto do Porto, aproveitando o curto tempo de antena, agradeceu ao Barcelona.
Uau!
sexta-feira, abril 07, 2006
Assino por baixo!
"Hi, I'm Sofia
I'm a dancer
Tell me I'm not an athlete
Some people think that dance is a sport
Some people think that dance is not
Some people think that dance is 50/50
It's not like...You see
The runners, they are all runners, you know
Girls that do gymnastics
They are doing gymnastics
But dance is so open
But dance is so open
Dance is an art
Dance is a sport
Dance is a feeling
And it's passion"
Sofia Boutella
I'm a dancer
Tell me I'm not an athlete
Some people think that dance is a sport
Some people think that dance is not
Some people think that dance is 50/50
It's not like...You see
The runners, they are all runners, you know
Girls that do gymnastics
They are doing gymnastics
But dance is so open
But dance is so open
Dance is an art
Dance is a sport
Dance is a feeling
And it's passion"
Sofia Boutella
Como eu sempre digo...
... são muito poucos aqueles que chegam a conhecer este sentimento e, mais do que isso, a poder vivê-lo.
“Olho para ti de uma maneira que espero que mais ninguém olhe. Não é que tenha sentimentos demasiado egoístas, mas tenho a necessidade de pensar que mais ninguém vê aquilo que eu consigo ver. Quero ser a única a ter este ponto de vista, como uma fotografia premiada ou uma perspectiva especial que mostra toda a beleza escondida de um local. (...) Esta visão é minha e tudo o que eu sei ou sinto cá dentro não é para descrever ou confessar a mais ninguém.
Quanto mais olho para ti, mais descubro que há pormenores que me estão sempre a escapar. Sei as expressões e consigo repeti-las só para mim dependendo do tom com que falas, mas sei que nunca vou saber tudo e isso é bom, reconfortante. Continuo curiosa a tentar descobrir tudo o que não sei. (...) Nada é meu, mas eu sinto que só eu é que sei daqueles pormenores escondidos nestes locais minúsculos. Não vale a pena perguntar o que estou a pensar porque eu não sei responder ao certo. Estou a elaborar uma biblioteca privada sobre ti dentro da minha cabeça, tentar que não me escape nada, não quero esquecer nada... É isto que me faz fundir em ti.”
Miss I
“Olho para ti de uma maneira que espero que mais ninguém olhe. Não é que tenha sentimentos demasiado egoístas, mas tenho a necessidade de pensar que mais ninguém vê aquilo que eu consigo ver. Quero ser a única a ter este ponto de vista, como uma fotografia premiada ou uma perspectiva especial que mostra toda a beleza escondida de um local. (...) Esta visão é minha e tudo o que eu sei ou sinto cá dentro não é para descrever ou confessar a mais ninguém.
Quanto mais olho para ti, mais descubro que há pormenores que me estão sempre a escapar. Sei as expressões e consigo repeti-las só para mim dependendo do tom com que falas, mas sei que nunca vou saber tudo e isso é bom, reconfortante. Continuo curiosa a tentar descobrir tudo o que não sei. (...) Nada é meu, mas eu sinto que só eu é que sei daqueles pormenores escondidos nestes locais minúsculos. Não vale a pena perguntar o que estou a pensar porque eu não sei responder ao certo. Estou a elaborar uma biblioteca privada sobre ti dentro da minha cabeça, tentar que não me escape nada, não quero esquecer nada... É isto que me faz fundir em ti.”
Miss I
Tons difusos e chicotes
"I
Em dias assim
Seco as lágrimas nos cantos da boca
E risco a face de arco-íris difusos
À espera de encontrar o lugar dos tesouros;
II
Mas trago para dentro o olhar
E arredondo a pequenez das vistas.
III
Pego nos ramos secos alojados no centro das mágoas
E desenho flores para espantar as raivas;
IV
Não ganho o dia
Mas gasto o tempo;
Amaino o bater dos chicotes na memória
E vou adormecendo a violência das palavras."
Elipse
Felizmente, o tempo vai-nos adormecendo a dor.
Em dias assim
Seco as lágrimas nos cantos da boca
E risco a face de arco-íris difusos
À espera de encontrar o lugar dos tesouros;
II
Mas trago para dentro o olhar
E arredondo a pequenez das vistas.
III
Pego nos ramos secos alojados no centro das mágoas
E desenho flores para espantar as raivas;
IV
Não ganho o dia
Mas gasto o tempo;
Amaino o bater dos chicotes na memória
E vou adormecendo a violência das palavras."
Elipse
Felizmente, o tempo vai-nos adormecendo a dor.
quinta-feira, abril 06, 2006
Pedagogia
"Brinca enquanto souberes!
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
A vida compra e vende
A perdição,
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação,
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra-cega tonta,
A saltar e a correr,
Desafronta
O adulto que hás-de ser!"
Miguel Torga
Daqueles e-mails que vale a pena abrir.
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
A vida compra e vende
A perdição,
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação,
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra-cega tonta,
A saltar e a correr,
Desafronta
O adulto que hás-de ser!"
Miguel Torga
Daqueles e-mails que vale a pena abrir.
Não foi desta
Nem sempre
Acontece-me, como hoje, ter vontade de chegar aqui e escrever...
Escrever sem parar: o que penso, o que sinto, o que vejo, o que ouço,...
Mas, como hoje, acontece que não consigo expressar-me, simplesmente!
E eu sei que isso é normal e necessário.
Só que não deixa de ser estranho.
Apesar disso, é bom ver os comentários e saber que há quem perceba e até se identifique com o que escrevo.
E, para mim, também é reconfortante visitar-vos e perceber-vos.
Nunca confundindo o virtual com o real, claro.
Agora, não deixa de ser uma óptima terapia!
Escrever sem parar: o que penso, o que sinto, o que vejo, o que ouço,...
Mas, como hoje, acontece que não consigo expressar-me, simplesmente!
E eu sei que isso é normal e necessário.
Só que não deixa de ser estranho.
Apesar disso, é bom ver os comentários e saber que há quem perceba e até se identifique com o que escrevo.
E, para mim, também é reconfortante visitar-vos e perceber-vos.
Nunca confundindo o virtual com o real, claro.
Agora, não deixa de ser uma óptima terapia!
O cerco
"JÁ FALTOU mais para que um dia destes tenha de passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos.
Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual « full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o « bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack».
Não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol.
Acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais.
Sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso.
Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes».
Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira).
E a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada.
Se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma.
Se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso.
Enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de « tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais.
Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os « cartoons», mas de quem os publica!
A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo.
Tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres.
A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?
Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir.
E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância."
Miguel Sousa Tavares, in Expresso de 4 de Fevereiro de 2006.
Só para que saibam que eu não concordo com tudo o que vem neste texto... as partes com que mais me identifico estão devidamente destacadas.
Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual « full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o « bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack».
Não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol.
Acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais.
Sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso.
Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes».
Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira).
E a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada.
Se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma.
Se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso.
Enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de « tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais.
Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os « cartoons», mas de quem os publica!
A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo.
Tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres.
A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?
Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir.
E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância."
Miguel Sousa Tavares, in Expresso de 4 de Fevereiro de 2006.
Só para que saibam que eu não concordo com tudo o que vem neste texto... as partes com que mais me identifico estão devidamente destacadas.
Pequena distinção
A maturidade vem com o tempo, não estando propriamente de acordo com a idade do B.I.
Já a (má) formação, essa, nasce com a pessoa. E não se altera!
Já a (má) formação, essa, nasce com a pessoa. E não se altera!
quarta-feira, abril 05, 2006
Vazio
Pensei que (pelo menos tão cedo) não voltaria a ter noites como esta, silenciosamente ensurdecedoras e intermináveis...
terça-feira, abril 04, 2006
Morre lentamente...
Algo me guiou até aqui , onde encontrei isto:
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, seu amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Estejamos sempre vivos."
Pablo Neruda
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, seu amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Estejamos sempre vivos."
Pablo Neruda
Tomografia das minhas emoções
Quando pensava já ter encontrado suficientes formas de alguém dizer o que também eu sinto, eis que encontro mais uma...
A mais próxima da minha realidade, arrisco-me a dizer!
"estou farta
Não aguento mais...estou farta de ser esbofeteada
Nem sei porquê!
Que terei feito para as receber ainda é para mim incógnita...e vêm de tantos lados, até dos menos previsíveis...sim tenho estado desatenta, recebo-as também donde espero mimos, até pus a face a jeito e....slap, slap, slap, slap, slap, fortes e intensas...ainda tenho os dedos marcados
Não tenho vergonha só tenho dor no peito e interrogação no olhar."
A mais próxima da minha realidade, arrisco-me a dizer!
"estou farta
Não aguento mais...estou farta de ser esbofeteada
Nem sei porquê!
Que terei feito para as receber ainda é para mim incógnita...e vêm de tantos lados, até dos menos previsíveis...sim tenho estado desatenta, recebo-as também donde espero mimos, até pus a face a jeito e....slap, slap, slap, slap, slap, fortes e intensas...ainda tenho os dedos marcados
Não tenho vergonha só tenho dor no peito e interrogação no olhar."
Músicas
Não conheço esta.
Mas encontrei- a e reli-me nalgumas partes.
"Largaram-me a mil metros do chão
Largaram-me porque me agarrei
Numa alucinação de vida
Que me enchia o coração
E que agora vejo perdida
Num cair que já não sei
Largaram-me a mil metros do chão
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão
Enquanto sol anuncia o dia
Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...
Perdi-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...
Enquanto caía a terra rachou
E eu via a queda ainda mais funda
Ao meu lado passava tudo o que passei
Comigo a miragem que nada mudou
Do voo rasante que nem começou
Do tempo apressado que nem reparei
Sinto os meus gestos flutuar, devagar
No último segredo antes do ódio
À minha frente um filme de aves sem voz
E quando as toquei resolvi gostar
Quando as ouvi fiquei a amar
Ter tentado subir ao cimo de nós
(...)"
Mas encontrei- a e reli-me nalgumas partes.
"Largaram-me a mil metros do chão
Largaram-me porque me agarrei
Numa alucinação de vida
Que me enchia o coração
E que agora vejo perdida
Num cair que já não sei
Largaram-me a mil metros do chão
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão
Enquanto sol anuncia o dia
Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...
Perdi-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...
Enquanto caía a terra rachou
E eu via a queda ainda mais funda
Ao meu lado passava tudo o que passei
Comigo a miragem que nada mudou
Do voo rasante que nem começou
Do tempo apressado que nem reparei
Sinto os meus gestos flutuar, devagar
No último segredo antes do ódio
À minha frente um filme de aves sem voz
E quando as toquei resolvi gostar
Quando as ouvi fiquei a amar
Ter tentado subir ao cimo de nós
(...)"
Histórias
“(...)Depois acordava e entrava nas manhãs sem chegar a encontrar-se nelas; nem nas tardes invariavelmente enevoadas de fumo de cigarro e de incerteza.
(...)
Chamava, pois, toda a gente para junto de si e o eco das palavras e dos risos amansava-lhe os silêncios. Tudo menos as horas vazias, pensava.
(...)
Havia dias em que se convencia de não ser preciso usar as palavras, mas doía-lhe prescindir do verdadeiro encanto, embora a palavra desassossego lhe estivesse colada às mãos tecedeiras.
(...)
Não há tréguas para quem começa muito cedo a querer descortinar o mundo que está para além do fim da rua.”
Alguém leu a minha alma!
(...)
Chamava, pois, toda a gente para junto de si e o eco das palavras e dos risos amansava-lhe os silêncios. Tudo menos as horas vazias, pensava.
(...)
Havia dias em que se convencia de não ser preciso usar as palavras, mas doía-lhe prescindir do verdadeiro encanto, embora a palavra desassossego lhe estivesse colada às mãos tecedeiras.
(...)
Não há tréguas para quem começa muito cedo a querer descortinar o mundo que está para além do fim da rua.”
Alguém leu a minha alma!
Num dia como o de hoje
"Num dia como o de hoje senti tudo
E desejei que num dia como o de amanhã
Tudo fosse diferente."
K
Porque estas palavras também são tão minhas!
E desejei que num dia como o de amanhã
Tudo fosse diferente."
K
Porque estas palavras também são tão minhas!
Euromilhões
Jogo no Euromilhões, claro.
Mas não aderi logo.
Tenho duas chaves fixas: uma anda sempre com o meu pai, que a regista todas as semanas; a outra anda comigo. Só que nem sempre a registo, porque às vezes aqueles 2 euros dão jeito para outra coisa qualquer ou, simplesmente, porque não me apetece.
É que, lá no fundo, não acredito muito nestas coisas. Ou seja, não acredito ter sorte nestas coisas, à semelhança do resto.
Enfim.
Cheguei a fazer algum dinheiro com as minhas duas chaves: sempre o prémio mínimo, claro, 2 números e uma estrela. E deu sempre acima dos 10 euros.
Acontece que, ultimamente, não me tem apetecido jogar.
Joguei esta semana, por exemplo, mas com umas amigas, o que quer dizer que não tive de fazer nada... alguém foi registar e pagar.
(Entretanto já paguei a minha parte!)
Mas nada.
Pensava eu!
O meu pai acabou de me dar o meu prémio desta semana.
É que nunca mais me lembrei que ele tem uma chave minha!
Pela primeira vez acertei em 3 números, o que deu um prémio de 17,98 euros.
Nada mau.
Dá, pelo menos, para animar o dia!
Mas não aderi logo.
Tenho duas chaves fixas: uma anda sempre com o meu pai, que a regista todas as semanas; a outra anda comigo. Só que nem sempre a registo, porque às vezes aqueles 2 euros dão jeito para outra coisa qualquer ou, simplesmente, porque não me apetece.
É que, lá no fundo, não acredito muito nestas coisas. Ou seja, não acredito ter sorte nestas coisas, à semelhança do resto.
Enfim.
Cheguei a fazer algum dinheiro com as minhas duas chaves: sempre o prémio mínimo, claro, 2 números e uma estrela. E deu sempre acima dos 10 euros.
Acontece que, ultimamente, não me tem apetecido jogar.
Joguei esta semana, por exemplo, mas com umas amigas, o que quer dizer que não tive de fazer nada... alguém foi registar e pagar.
(Entretanto já paguei a minha parte!)
Mas nada.
Pensava eu!
O meu pai acabou de me dar o meu prémio desta semana.
É que nunca mais me lembrei que ele tem uma chave minha!
Pela primeira vez acertei em 3 números, o que deu um prémio de 17,98 euros.
Nada mau.
Dá, pelo menos, para animar o dia!
segunda-feira, abril 03, 2006
domingo, abril 02, 2006
O que eu quero!
"Ser Feliz
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Recebi este texto por e-mail.
Traduz a minha luta diária!
E, acredito, muitas outras lutas...
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Recebi este texto por e-mail.
Traduz a minha luta diária!
E, acredito, muitas outras lutas...
Vagueando (3)
Encontrei-a aqui, a citação.
"Para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem, dão-lhe um chute."
Identifico-me com a bola, não sei bem porquê...
"Para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem, dão-lhe um chute."
Identifico-me com a bola, não sei bem porquê...
Vagueando (2)
Já o senti.
Sinto-o, muitas vezes!
“Já se sentiram a ter uma conversa de surdos para a qual não encontram saída?
(...)
Volto quando além de falar a mesma língua fale a mesma linguagem que o resto do mundo.”
A vontade é essa.
O problema é que o mundo não espera por nós.
Sinto-o, muitas vezes!
“Já se sentiram a ter uma conversa de surdos para a qual não encontram saída?
(...)
Volto quando além de falar a mesma língua fale a mesma linguagem que o resto do mundo.”
A vontade é essa.
O problema é que o mundo não espera por nós.
Vagueando (1)
Depois de ter estado 3 dias ausente, fiz as minhas habituais visitas.
"Corrosão do tempo
Amei-te com paixão de menina; e depois com a calma de quem sabia todos os segredos.
Era de partilhas o primeiro sonho e por isso emergiam flores do nosso chão conjunto.
Foi contigo que desenhei as paredes e o forro de um abrigo à sombra, com varandas suspensas na solidez de duas ou três traves.
E assim ficámos, vendo passar as manhãs sobre as noites alongadas; talvez com frio ou com metáforas a gastarem-se nos gestos. Ou nos abraços.
Pousávamos carinhos sobre o corpo, cada vez mais à beira do silêncio ou do gelo que sobrava das noites.
Não sei se foi o vento ou a maldade que desenhou um barco sobre as águas a caminho da margem mais atenta.
No cais havia um palco e muitas mãos exibindo o fulgor de outros segredos plantados nos degraus.
Subitamente quebrou-se o meu perfil e as águas agitaram-se.”
Li-me, aqui.
Algo se passa...
Quanto mais vivo, cresço, experiencio,
Quanto mais olho à minha volta,
Quanto mais pessoas vejo,
Quanto mais histórias conheço,
Mais me desiludo!
"Corrosão do tempo
Amei-te com paixão de menina; e depois com a calma de quem sabia todos os segredos.
Era de partilhas o primeiro sonho e por isso emergiam flores do nosso chão conjunto.
Foi contigo que desenhei as paredes e o forro de um abrigo à sombra, com varandas suspensas na solidez de duas ou três traves.
E assim ficámos, vendo passar as manhãs sobre as noites alongadas; talvez com frio ou com metáforas a gastarem-se nos gestos. Ou nos abraços.
Pousávamos carinhos sobre o corpo, cada vez mais à beira do silêncio ou do gelo que sobrava das noites.
Não sei se foi o vento ou a maldade que desenhou um barco sobre as águas a caminho da margem mais atenta.
No cais havia um palco e muitas mãos exibindo o fulgor de outros segredos plantados nos degraus.
Subitamente quebrou-se o meu perfil e as águas agitaram-se.”
Li-me, aqui.
Algo se passa...
Quanto mais vivo, cresço, experiencio,
Quanto mais olho à minha volta,
Quanto mais pessoas vejo,
Quanto mais histórias conheço,
Mais me desiludo!
sábado, abril 01, 2006
O Sopro do Coração
"Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
O sopro do coração
O sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
No sopro do coração
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Brisas raras
No sopro do coração...
Sim, o amor é vão
Todo o amor é vão"
Clã
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
O sopro do coração
O sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
No sopro do coração
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Brisas raras
No sopro do coração...
Sim, o amor é vão
Todo o amor é vão"
Clã
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