“Três em cada cinco adolescentes norte-americanos com acesso à Internet já colocaram material ‘on line’ e um quinto tem mesmo um ‘blog’, segundo um estudo divulgado pela Pew Internet and American Life Project.” (in Diário de Coimbra de 07-Nov-2005)
Não considero, de todo, mau sinal. Muito pelo contrário. É bom para estimular certas capacidades, como a expressão, a escrita...
Mau se estes dados reflectirem um fenómeno, ou seja, algo passageiro, que só acontece porque está na moda.
Cada vez mais tenho a sensação de que as gerações actuais (refiro-me em Portugal, por ser a realidade que conheço), mais novas, vivem muito da aparência, do ter a playstation tal, ou o computador assim, ou ainda o telemóvel assado... além, claro, da roupa: desde sapatos, sapatilhas, calças, camisolas, casacos... passando, depois, pelo grupo de amigos, pela família (o que é que faz o pai, a mãe...) e respectivo nível económico... não sei, não percebo...
Será só impressão minha?
Claro que há aquelas coisas naturais da idade, da procura de identidade, da afirmação pessoal e social.
No meu tempo também havia!
Mas sinto que era diferente. Não era tudo tão supérfluo, tão fútil.
Sobretudo, os adolescentes (principalmente) começam, desde muito cedo, a experimentar muitas coisas... algumas para a idade, outras nem tanto.
Sim, pode ser um tanto ou quanto subjectivo.
Crescem, de facto. Mas por fora. Pela aparência (que, na maioria dos casos reconheço que é boa, arranjam-se bem, são bonito/as, vistoso/as), por alguns comportamentos – como os namoros, as curtes, as saídas à noite.Falta o resto. O essencial. A maturidade. A responsabilidade. Os objectivos, os projectos a longo prazo.
Parece-me a mim!
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