Porque o essencial, o que realmente importa, está nas coisas mais simples. pormenoridades@gmail.com
quarta-feira, novembro 23, 2005
Recordações
(Escrito a 19 de Novembro de 2005)
Volta e meia, recordo com carinho o que vou agora contar:
Entrei no curso de Comunicação Social em 2001 e, portanto, a minha primeira Queima das Fitas foi já em 2002.
Nesse ano (não sei se voltou a ser assim no seguinte), havia um serviço de sms, para o qual as pessoas enviavam mensagens - para um determinado número - que depois passavam, em rodapé, nos écrãs gigantes do recinto.
Na altura, achei imensa graça à ideia (aliás, não percebo porque é que acabou) e até comentei - não me lembro com quem - que não me importava nada :) que enviassem uma mensagem para mim. Comentário normal, acho. Uma afirmação completamente espontânea, sem qualquer segunda intenção, não acreditando eu (verdadeiramente) que se pudesse concretizar.
Até que houve um dia dessa semana, não sei quando... talvez no fim-de-semana (tendo em conta que a Queima começa sempre a uma quinta-feira), em que uma das pessoas com quem estava veio ter comigo a dizer que tinha visto uma mensagem para mim.
Claro que a minha primeira reacção foi não acreditar, perguntar se ela tinha visto bem, se não estaria a gozar comigo (ah, não tinha comentado nada com ela!). Mas ela garantia que sim, que tinha visto muito bem.
A verdade é que pude confirmar por mim mesma que ela não estava a mentir. Por várias vezes, até. Talvez tenha visto a tal mensagem aí umas 4/5 vezes, em 3 dias. Qualquer coisa assim.
Devo dizer que gostei. Não consigo descrever o que senti, mas gostei. Alguém quis dizer-me algo, só para mim, mas ao mesmo tempo, quis que toda a gente soubesse. Foi estranho.
Já lá vai um tempito, mas se bem me lembro dizia assim:
"CARINA (COM.SOCIAL-ESEC): ÉS LINDA! ESQUECE O PASSADO E OLHA À TUA VOLTA"
Era isto.
O suficiente para ter a certeza de que aquela "Carina" era eu.
Aquela mensagem era, de facto, para mim.
Simples. Mais directa impossível. Muito especial.
Primeiro pensei que pudesse ter sido alguma amiga minha. Ou um amigo. Colegas.
Mas não podia ser.
Ninguém conhecia assim tão bem a fase que eu estava a atravessar. Só os meus titios souberam realmente o que me aconteceu, porque me acompanharam de perto.
Ainda perguntei a algumas pessoas, mas mais por descargo de consciência.
Em vão.
É daquelas coisas que, como costumo dizer, vou morrer sem saber.
Seja quem tenha sido, não quis que eu soubesse quem era. Respeito, que remédio. Mas claro que tenho curiosidade. Se calhar até é melhor assim.
Para ele/a: Obrigada. Acredita que adorei!
Das poucas coisas "inusitadas" que me aconteceram, até hoje.
Uma boa recordação que, de vez em quando, me assalta o pensamento...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário