sexta-feira, novembro 25, 2005

In love


(Escrito ontem, 24 de Novembro de 2005, à noite)


"Resta-me partir e viver ou ficar e morrer"
Romeu e Julieta, William Shakespeare

Porque às vezes, o amor verdadeiro não está no caminho mais fácil.


Ontem, vi, mais uma vez, o filme "Shakespeare in Love" (no canal Hollywood).
Não me canso.
Transmite tão bem esse sentimento, grandioso, que não me deixa indiferente.

Deixa-me, principalmente, saudoda de uma época que não vivi - mas que sinto conhecer como se a ela pertencesse - em que o amor era vivido até ao limite, com toda a intensidade que lhe é (ou deveria ser) inerente. Porque só assim faz realmente sentido.
Especial, único, irrepetível. Puro. Impulsionador dos pensamentos e dos actos mais inesperados. E também dos mais sinceros.

Sentimento que (dizem) só acontece uma vez na vida.
Encontro de almas.

Sentimento que não se escolhe ou determina.
Simplesmente... acontece!

1 comentário:

Anónimo disse...

A respeito do post intitulado "Recordações": não vais morrer sem saber quem foi. Eu sei quem foi.
Foi alguém que viveu encantado por ti durante algum tempo; alguém em quem não soubeste (talvez sem intenção...) reconhecer a imensidão do sentimento.
Alguém que se cansou de esperar e que, hoje, está com outra pessoa.
Alguém com quem até já nem te relacionas, alguém de quem possas guardar recordações menos boas - mas um alguém que, um dia, te trouxe no coração. E, sei-o bem, o sentimento era real. Independentemente do tempo que tenha passado, independentemente de tudo o resto que tenha acontecido; enquanto existiu, foi real.
Resta saber se tu também queres saber quem é essa pessoa. Qual príncipe encantado num cavalo branco, surgindo, radioso, por entre as brumas...

Cristiana

(se quiseres saber, deixa-me um comentário no blog. também podes escolher não saber e ficar sempre c/essa recordação na mente, associando-a a alguém, quiçá imaginário, que preencha um bocadinho dos teus sonhos).