segunda-feira, setembro 05, 2005

Pedro e Inês


História que não deixa ninguém indiferente. De qualquer parte do mundo! E de Portugal, claro! Talvez ainda mais quem for de Coimbra: há sempre aquele orgulho, aquela vaidade de saber que na própria cidade onde se nasceu existiu tamanha história de amor!

Isto porquê?
Porque há algum tempo atrás fui ao Teatro Académico de Gil Vicente ver um bailado de Olga Roriz intitulado, simplesmente, Pedro e Inês, dançado pela Companhia Nacional de Bailado. Escusado será dizer que adorei! Acontece que esse mesmo bailado passou ontem à noite na televisão, a 2:, só que já o apanhei na parte final. Deu para recordar... e deu também para ter pena de ainda não ter conseguido vê-lo novamente, ao vivo. Talvez, em Outubro, vá a Lisboa...

Não conhecia a obra de Olga Roriz, mas nem preciso: este bailado é sem dúvida o melhor que já vi e será difícil que venha a sentir o mesmo por qualquer outro. A principal razão porque penso assim deve-se ao facto de que é uma história poderosa, tão bem contada que se consegue distanciar da simples classificação de bailado contemporâneo, clássico ou seja lá o que for. Far-me-ei entender?! Ballet contemporâneo não é o que prefiro, mais pela carga de teatro que normalmente traz consigo. Agora, se for uma peça muito dançada, já sou capaz de esquecer essa conotação e perceber o enredo da história... e gostar! É precisamente o que acontece neste caso: esqueço completamente que é um bailado contemporâneo, que é de Olga Roriz e mergulho numa das mais famosas histórias de amor de todos os tempos.

Está tão bem conseguido: consegue transmitir, na perfeição (acho!), aquele sentimento puro, imortal e transcendente que, sem dúvida, os uniu!

Parabéns aos bailarinos da Companhia Nacional de Bailado (local que já tive o prazer de visitar, também a trabalho)!

Parabéns Olga Roriz!



Ah! E no meio de tudo isto, desta paixão pelo bailado, deste fascínio pela bela história de amor...

Enquanto estive a estagiar, em Lisboa, tive o privilégio de fazer uma peça sobre esse tema.
A propósito das comemorações à volta da morte de D. Inês, a Biblioteca Nacional fez uma exposição. Na altura, fui falar com a comissária, Maria Leonor Machado de Sousa: pois a Sr.ª estuda a história de Pedro e Inês há mais de dez anos, tendo já livros(s) publicado(s) (que acabei por comprar, embora ainda não tenha lido), e portanto foi para mim um enorme prazer estar, entrevistar e ouvir alguém que tão bem conhece uma parte da nossa história. E que cultura tem a Sr.ª!

1 comentário:

K@ disse...

Sabes de uma coisa? Gosto particularmente do pormenor de teres um link para a página da NIVEA.

Não sei porquê... mas gosto.

Sempre disse que as mulheres (modelos) desta marca de cremes são as mais bonitas da publicidade em todo o mundo... mas "cheira-me" (a creme, certamente) que não terá sido esse o factor determinante para a colocação do link.

:-)

Quanto à actividade/inactividade, a estágios e outros "affair's" profissionais... a gente fala... já a seguir, certo?...

;-)