sábado, abril 01, 2006

O Sopro do Coração

"Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso

O sopro do coração

O sopro do coração...

Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras

Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho

No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele

No sopro do coração

No sopro do coração...

Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Brisas raras

No sopro do coração...

Sim, o amor é vão
Todo o amor é vão"

Clã

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